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Brasil Corregedoria-Geral da Polícia Rodoviária Federal investiga a presença de 28 policiais em hospital onde a menina Heloísa, de 3 anos, estava internada

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A menina morreu no último sábado (16), nove dias após ser baleada por uma equipe da PRF. (Foto: Reprodução da TV)

A Corregedoria-Geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) abriu processo para investigar a ida de agentes da corporação ao hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, onde estava internada Heloísa Santos Silva.

A menina de 3 anos morreu no último sábado (16), nove dias após ser baleada por uma equipe da PRF na rodovia de Seropédica, na Baixada Fluminense. A visita do grupo de agentes foi registrada por câmaras de segurança no último dia 11.

A corregedoria da PRF quer saber se os agentes foram à unidade de saúde para cumprir obrigações profissionais ou para pressionar a família da vítima.

Uma tia de Heloísa afirmou em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF) que os agentes que estiveram no hospital “mexeram” no carro atingido pelos disparos efetuados por uma equipe da PRF.

O MPF e a Corregedoria-Geral já estão trocando os materiais colhidos por ambos, para avançarem na investigação. Um dos elementos é a imagem do circuito interno de segurança do hospital, para identificar os policiais que fizeram a visita.

Agentes suspensos

A Corregedoria da PRF também apura — em processo aberto anteriormente — a responsabilidade dos três agentes que participaram a operação que acabou com a criança baleada.

Os envolvidos no caso foram suspensos pela PRF e a 1ª Vara Federal determinou o cumprimento de medidas cautelares. O Ministério público chegou a pedir a prisão dos três policiais, mas a Justiça Federal negou.

Vítimas

Com a morte de Heloísa, subiu para 11 o número de crianças mortas a tiros só neste ano no Estado do Rio, a maioria por bala perdida, de acordo com a ONG Rio de Paz. A instituição acompanha os casos de crianças mortas por armas de fogo em operações policiais nas favelas do Rio desde 2007.

O número de 2023 já é quase o triplo de todo o ano de 2022, quando foram registrados quatro casos, segundo o levantamento. Desde 2007, a ONG Rio de Paz registra 102 vítimas, de 0 a 14 anos, grande parte delas negras e pobres.

Para o fundador da ONG, Antonio Carlos Costa, vários fatores contribuem para a morte de meninos e meninas em tiroteio.

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