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Política CPI da Covid ouve o ministro da Saúde pela segunda vez; acompanhe

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Marcelo Queiroga é a primeira pessoa a prestar dois depoimentos à CPI

Foto: Reprodução de TV
Marcelo Queiroga é a primeira pessoa a prestar dois depoimentos à CPI. (Foto: Reprodução de TV)

A CPI da Covid ouvirá nesta terça-feira (08), pela segunda vez, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Os senadores devem questioná-lo sobre as condições sanitárias para o País sediar a Copa América e a suposta influência de um “gabinete paralelo” nas decisões do governo sobre a pandemia.

Marcelo Queiroga é a primeira pessoa a prestar dois depoimentos à CPI. O ministro da Saúde compareceu à comissão em 6 de maio, mas o depoimento foi considerado “contraditório” e evasivo por alguns integrantes. A expectativa entre parlamentares é que, nesta terça, Queiroga seja cobrado a dar posicionamentos mais firmes sobre declarações do presidente Jair Bolsonaro.

No primeiro depoimento, o ministro evitou responder a diversas perguntas sobre temas sensíveis ao governo, como as posições de Bolsonaro sobre tratamento precoce e uso da cloroquina, comprovadamente ineficazes contra a Covid.

“O depoimento do ministro Marcelo Queiroga foi contraditório em diversos aspectos. Um deles diz respeito à afirmação de que, na gestão dele, não há promoção do uso da hidroxicloroquina para tratamento da Covid. Todavia, o ministro, até o presente momento, não revogou a portaria do Ministério da Saúde que prescreve o uso da medicação para este fim, mesmo sabendo-se que a medicação não possui eficácia”, afirmou o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Nos bastidores, adversários de Bolsonaro veem na reconvocação uma nova possibilidade de desgaste do presidente. Avaliam que Queiroga é, ao lado do antecessor Eduardo Pazuello, a “face” do governo na gestão da pandemia.

Para aliados do Palácio do Planalto, contudo, o novo depoimento do ministro é desnecessário e atrapalha o titular da Saúde ao desviá-lo das ações de enfrentamento à pandemia.

Copa América

A reconvocação de Queiroga foi aprovada em 26 de maio. Inicialmente, o comparecimento do ministro não estava prevista para junho.

Porém, após o governo atender a pedidos da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) e aceitar sediar a Copa América, o calendário da CPI foi alterado, e o novo depoimento de Queiroga, agendado às pressas para esta terça.

Integrantes do chamado “G7”, grupo de senadores independentes e de oposição ao governo, querem saber se o ministro da Saúde foi consultado sobre a realização do torneio. No mês passado, Queiroga disse que o Brasil pode enfrentar uma nova alta no número de casos e de mortes por Covid.

Senadores contrários à realização da Copa América no Brasil dizem que o índice de vacinados no País é baixo (menos de 11% da população) e o de óbitos, alto (mais de 473 mil). Eles também relatam ter dúvidas se o Brasil terá condições sanitárias de sediar o torneio.

A Argentina se recusou a sediar a competição justamente em razão do agravamento da pandemia no País. Nesta segunda-feira, Queiroga afirmou que “não compete” ao Ministério da Saúde decidir sobre a realização do torneio, e sim verificar e reforçar os protocolos de segurança.

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