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Política CPI da Covid ouve participante de jantar em que ex-diretor da Saúde teria pedido propina

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A CPI da Covid ouve nesta quinta-feira (26) José Ricardo Santana, ex-funcionário da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que participou de jantar, no dia 25 de fevereiro, em que o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias teria pedido propina em negociação para a compra de vacinas.

O nome de José Ricardo Santana apareceu na CPI durante o depoimento de Dias. O ex-diretor do Ministério da Saúde, que chegou a ser preso acusado de mentir à comissão, disse aos senadores que, na data do suposto pedido de propina, foi ao restaurante Vasto, em Brasília, encontrar-se com Santana, de quem se diz amigo.

À CPI, o cabo da Polícia Militar de Minas Gerais Luiz Paulo Dominghetti contou que, nesse jantar, Dias teria pedido propina de US$ 1 por dose de vacina AstraZeneca que a empresa Davati Medical Supply oferecia ao governo.

Roberto Ferreira Dias nega ter feito o pedido de vantagem ilícita a Dominghetti. Segundo o ex-diretor de Logística, o policial militar chegou de surpresa ao restaurante, acompanhado de outro ex-funcionário do Ministério da Saúde, o coronel Marcelo Blanco.

Na ocasião, segundo Dias, Dominghetti afirmou que representava uma empresa que possuía 400 milhões de doses de vacina. Sobre o encontro, Roberto Dias narrou apenas ter solicitado ao policial militar que formalizasse um pedido de reunião no Ministério da Saúde, o que ocorreu dias depois.

A CPI verificou, posteriormente, que a Davati não tinha as doses que oferecia e sequer possuía aval de fabricantes para negociar doses.

Ligação com Maximiano

O pedido de convocação de José Ricardo foi feito pelo relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL). De acordo com o parlamentar, Santana também tem “ligação direta” com Francisco Maximiano, sócio-presidente da Precisa, empresa envolvida em irregularidades na venda de vacinas indianas Covaxin contra a Covid-19.

“Há comprovação de que, juntamente com Maximiano e outros investigados, inclusive no mesmo voo, [Santana] foi à Índia tratar com a fabricante da vacina Covaxin”, diz o pedido de convocação.

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