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Brasil Cresceu em 10% o número de casamentos entre pessoas do mesmo sexo no País

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Parada do Orgulho LGBT em Copacabana. (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

A pesquisa Estatísticas do Registro Civil divulgada hoje (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística) mostra que, comparando os anos de 2016 e 2017, houve um aumento de 10% no número de registros de união entre pessoas do mesmo sexo. O movimento vai em oposição às uniões entre pessoas de sexo oposto, que teve queda de 2,3% no ano passado.

De acordo com o estudo, o aumento foi puxado especialmente pela alta de 15% do número de casamentos entre mulheres, maior que o de 3,7% entre homens. Ao todo, houve no ano passado 2.500 casamentos entre homens e 3.387 entre mulheres. O aumento foi de 5.354, em 2016, para 5.887, no ano passado. Os casamentos entre cônjuges femininos representaram 57,5% das uniões civis dessa natureza em 2017.

O número de divórcios cresceu 8,3% em 2017

Pelos dados divulgados, o número de divórcios cresceu 8,3% em 2017, comparando com o ano anterior. É o equivalente a 2,48 divórcios para cada mil pessoas com 20 anos de idade ou mais no País. A Região Sudeste apresentou o maior percentual geral de divórcio (2,99%).

Um casamento brasileiro dura, em média, 14 anos. No ano de 2007, a média era de 17 anos. Esse período considera a data do casamento e a data da sentença ou escritura do divórcio. A maior parte dos divórcios aconteceu em famílias com filhos menores de idade (45,8% do total). Por esse motivo, percebe-se também um aumento nos processos de guarda compartilhada, de 16,9% para 20,9% em 2017. Houve a concessão para 33.024 pedidos em 2017, ano em que o número de processos envolvendo filhos pequenos era de 158.161. Em 2014, 11.040 casais conseguiram a guarda compartilhada das crianças — frente a 146.898 pedidos de guarda.

Embora a guarda compartilhada tenha sido mais concedida nos últimos três anos, as mulheres ainda são as grandes responsáveis pela guarda dos filhos depois do divórcio. Em 2017, saíram vitoriosas em 109.745 processos, enquanto os homens receberam a guarda em 7.521 dos casos.

A pesquisa do IBGE mostra também que as mulheres estão adiando a maternidade. Dos 2,86 milhões de nascimentos registrados no Brasil em 2017, em 35,1% deles as mães tinha 30 anos ou mais. Segundo Klívia, “as mulheres vêm adiando a maternidade porque a proporção de mães que tiveram filhos na faixa dos 20 anos ou menos vem caindo gradativamente. A mulher também vem se casando mais tarde, o que colabora para o crescimento da taxa de fecundidade em mulheres após os 30 anos de idade”.

Segundo o IBGE, as estatísticas reúnem informações sobre “nascidos vivos, casamentos, óbitos e óbitos fetais informados pelos Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais, bem como sobre os divórcios declarados pelas Varas de Família, Foros, Varas Cíveis e Tabelionatos de Notas”.

 

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