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Brasil Cresceu o apoio a Bolsonaro no meio rural

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“Quem banca a campanha do Lula? E a do Bolsonaro? Pousarei na quarta-feira em Curitiba. Uma boa oportunidade para saberem se o apoio é espontâneo ou não”, escreveu Bolsonaro. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O aumento da simpatia dos produtores rurais de diversas regiões do País ao discurso do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ) chama a atenção de lideranças do setor e já preocupa a ala que prefere o governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin, no Palácio do Planalto.

“Não é mais apenas a ‘turma da fivela’, formada pelos produtores mais conservadores, de extrema direita, que demonstra publicamente apoio ao Bolsonaro. Tenho visto em importantes polos agrícolas gente muito menos radical elogiando o deputado [Bolsonaro]. Gente que em eleições passadas apoiou os candidatos do PSDB”, afirmou uma liderança setorial alinhada com Alckmin.

Segundo essa fonte, Bolsonaro vem angariando apoio também fora do grupo que defende o porte de armas ou a redução dos direitos dos povos indígenas, por exemplo, por não ter sido citado em nenhum dos casos de corrupção que vieram à to- na nos últimos anos no País e pela firmeza de seu discurso, mesmo carente de substância em alguns casos. “Ele disse que, se for eleito, pretende fundir os ministério da Agricultura e do Meio Ambiente, o que agrada aos agricultores. O Geraldo Alckmin planeja fazer a mesma coisa, mas ainda não deixou isso claro”, disse.

Apesar do perceptível aumento da aceitação da candidatura de Bolsonaro à Presidência no campo, nenhuma grande liderança ligada ao setor manifestou publicamente seu apoio ao deputado até agora. A exceção é Nabhan Garcia, presidente da UDR (União Democrática Ruralista).

Para duas fontes consultadas pelo Valor , ainda é cedo para esse tipo de manifestação, já que muitos dos “agropolíticos” que estarão na linha de frente das campanhas que elegerão deputados, senadores, governadores e o presidência da República este ano ainda estão definindo seus projetos.

É o caso do ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP-MT), e dos senadores Ronaldo Caiado (DEMGO) e Ana Amélia (PP-RS). Ou dos deputados federais Adilton Sachet- ti (PSB-MT) e Jerônimo Goergen (PP-RS). Entidades como a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) e SRB (Sociedade Rural Brasileira) também não manifestaram apoio a qualquer pré-candidato à Presidência até agora.

Ex-ministro da Agricultura (1998-99) no governo Fernando Henrique Cardoso e atual presidente da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), Francisco Turra — que é filiado ao PP — reconhece que, “nas bases”, começa a crescer a onda pró-Bolsonaro.

Turra lembrou que, em recente evento realizado pela cooperativa Coopavel em Cascavel, no Paraná, Bolsonaro foi recebido no aeroporto da cidade como uma “estrela”. Mas ponderou que esse comportamento nem sempre se reverte em votos. “O que o setor não quer é a volta do PT”, disse outra fonte.

Em evento ontem em Ribeirão Preto (SP), um importante usineiro lembrou que não são apenas Bolsonaro e Alckmin que dividem as preferências no mundo rural. Segundo ele, o Partido Novo também tem conquistado apoio.

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