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Mundo Cristina Kirchner não tentará outro cargo em eleição

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Cristina terá, porém, um representante de peso nestas eleições. (Foto: Reprodução)

Após oito anos como presidente e outros 18 como parlamentar, Cristina Kirchner decidiu ficar de fora das eleições deste ano na Argentina.

Os partidos políticos da Argentina entregaram à meia-noite do último sábado (20) as listas dos políticos que concorrerão em outubro. Apesar das especulações sobre seu futuro – a aposta era que Cristina tentaria eleger-se para o parlamento do Mercosul–, a presidente decidiu não participar da disputa.

Impossibilitada de tentar o terceiro mandato, Cristina terá, porém, um representante de peso nestas eleições. Seu filho, Máximo Kirchner, vai debutar na política, concorrendo a uma vaga de deputado federal pela província de Santa Cruz.

Analistas atribuíam o interesse de Cristina em uma postulação eleitoral ao objetivo de obter foro privilegiado e, assim, evitar um processo sobre supostos casos de enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro investigados pela Justiça.

A saída de Cristina da cédula eleitoral não sugere, porém, que ela vá reduzir sua influência na política.

Aliados próximos da presidente foram incluídos na disputa, como o secretário-geral da Presidência, Eduardo Wado De Pedro, e o ministro da Economia, Axel Kicillof. Os dois têm origem no movimento político de juventude La Cámpora, liderado pelo filho de Cristina, Máximo Kirchner.

Eles encabeçarão a lista de candidatos a deputado federal pela província de Buenos Aires e pela capital, e Kicillof poderia seguir como ministro caso a coligação governista Frente para a Vitória vença as eleições.

Outros ministros e aliados, como Julio De Vido (Planejamento), Oscar Parilli (que dirige o serviço secreto) e Diego Bossio (Previdência), também participarão da eleição.

“Cristina seguirá a líder deste movimento político, cultural e social”, afirmou neste domingo (21) Martín Sabbatella, candidato a vice na chapa do chefe de gabinete da presidente, Aníbal Fernández, que concorrerá a governador de Buenos Aires.

Em discurso no último sábado (20), a própria Cristina afirmou que tentará manter sua influência após o fim do mandato, em 10 de dezembro.

“Quero dizer a vocês que sempre estarei junto a vocês, em todos os momentos, e mais ainda nos momentos difíceis”, discursou a presidente na cidade de Rosário.

Cristina chega ao fim do mandato com aprovação popular em alta: sua popularidade supera 50%, feito inédito entre os presidentes argentinos desde a volta da democracia, em 1983. Com isso, segue dando as cartas na condução de seu partido.

Nesta semana decisiva para as campanhas eleitorais no país, ela deu um sinal de que ainda detém esse poder.

Com a sua interferência e bênção, o candidato governista à Presidência Daniel Scioli indicou o kirchnerista Carlos Zannini para a vaga de vice em sua chapa. Zannini acompanha a família Kirchner desde a primeira eleição de Néstor, em 1987, à Prefeitura de Río Gallegos, terra natal dos K. (Mariana Carneiro/Folhapress)

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