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Opinião Cristina Kirchner segue Lula e é levada aos tribunais acusada de corrupção

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A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner. (Foto: Reprodução)

Não é por simples coincidência que dois movimentos ideologicamente primos entre si, o lulismo e o kirchnerismo, invadiram o território da ilegalidade, ao seguir a conhecida regra do sectarismo de que vale adotar qualquer meio para alcançar fins. Estes, sempre meritórios: combater a pobreza, a miséria e promover a ascensão social do pobre. São intenções que, através da História, têm justificado até crimes contra a Humanidade. As informações são do jornal O Globo.

As duas facções ideológicas trazem no DNA o velho populismo latino-americano, condimentado pelo caudilhismo, por meio dos laços de afinidade com o chavismo bolivariano.

Na segunda-feira, enquanto o ex-presidente Lula continuava preso em Curitiba, a senadora Cristina Kirchner, ex-presidente argentina, compareceu a um tribunal para formalizar sua negativa à intimação do juiz Claudio Bonadio, para responder a acusações de corrupção.

Bonadio já processou a ex-presidente no caso do suposto entendimento do seu governo com o Irã, para acobertar ex-funcionários públicos argentinos acusados de atuar no atentado à Associação Mutual Israelita (Amia), em Buenos Aires, em 1994. Pediu a suspensão das imunidades de senadora da ex-presidente, mas sem êxito.

Arrogante, Cristina K, em nota, tachou o magistrado de “parcial” e considerou o ato parte da lawfare, guerra jurídica movida contra ela. Termo também usado pela defesa de Lula, com frequência. O ex-presidente tem comportamento diferente: intimado, comparece. A arrogância e o achincalhe ficam por conta da militância e de dirigentes petistas. Divisão de trabalho.

Lula, o PT e aliados do PP e MDB foram apanhados pela Lava-Jato, ao investigar operações de doleiros na lavagem de dinheiro desviado de contratos assinados pela Petrobras com grandes empreiteiras, para o pagamento de propinas a diretores da estatal e políticos. Neste circuito, Lula recebeu, segundo o Ministério Público, o tríplex do Guarujá, em troca de facilidades para a OAS fazer negócios na estatal. Está preso por ter sido condenado em segunda instância.

A ex-presidente terminou atingida pela “Lava-Jato argentina”, que recebeu cadernos escritos à mão por Oscar Centeno, ex-motorista de uma autoridade do Ministério do Planejamento. Há relatos até da entrega de malas de dinheiro em Olivos, residência oficial, no governo de Cristina.

Deve-se acompanhar os desdobramentos do caso argentino e continuar a compará-los com o brasileiro. A prisão de Lula é um marco para as instituições brasileiras, ainda não alcançado pela Argentina. Mas ainda falta definir se a Lei da Ficha-Limpa vale mesmo para o ex-presidente.

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