Terça-feira, 06 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 11 de junho de 2016
Em uma forte reação às críticas que vêm recebendo desde que decidiu pedir a prisão de integrantes da cúpula do PMDB, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendeu seu trabalho, afirmou que é alvo de leviandades, mentiras e calúnias, e negou que tenha interesse em disputar eleições. Ele disse ainda que os dias atuais são turbulentos e, no que depender do Ministério Público, “ninguém estará acima da lei, nem as mais poderosas autoridades”.
“Nunca terei transgressores preferidos, como bem demonstra o leque sortido de autoridades investigadas e processadas por minha iniciativa perante a Suprema Corte. Da esquerda à direita; do anônimo às mais poderosas autoridades, ninguém, ninguém mesmo, estará acima da lei, no que depender do Ministério Público. Assim exige a Constituição, Assim exige a República”, afirmou o procurador-geral ao negar que tenha alvos preferidos no combate à corrupção. (AG)