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Plenário da Assembleia
Não existe um gaúcho que ignore a grave crise financeira do Estado. Quando o governante se omite, agravando a situação, ninguém diz nada. Quando resolve enfrentar o problema, uma gritaria ensurdece o povo de bombacha.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Não existe um gaúcho que ignore a grave crise financeira do Estado. Quando o governante se omite, agravando a situação, ninguém diz nada. Quando resolve enfrentar o problema, uma gritaria ensurdece o povo de bombacha. O barulho talvez aponte para a cultura da gambiarra administrativa, forjada ao longo de quase meio século de dificuldades financeiras. Qualquer movimento de mudança assusta, porque o novo, por ser desconhecido, sempre provoca reação. E quem se estrebucha? A oposição, que torce que tudo dê errado, para ter maior chance eleitoral, e aqueles que se alimentam das tetas do Estado, porque temem perder privilégios. O gaúcho, tal como o cidadão de qualquer parte do mundo, quer um governo competente. Mas, diferentemente das pessoas de todos os lugares, fica indignado quando o governo age, por escolha ou imposição da realidade. O Rio Grande é curioso.

Mais endividamento (1)
De todos os deputados presentes à apreciação dos projetos polêmicos do Palácio Piratini na Assembleia Legislativa, o deputado Gilberto Capoani (PMDB) foi o único a mandar contra o aumento do limite de saques dos depósitos judiciais pelo Executivo de 85% para 95%. A justificativa faz sentido, porque a utilização dos recursos de partes litigantes no Judiciário vai agravar o endividamento do Estado e aumentar os gostos com juros. Capoani falou sozinho, porque a dinheirama é do interesse das corporações, que se consideram donas dos cofres públicos, ignorando os interesses de quem mais habite o Rio Grande do Sul.

Mais endividamento (2)
– Falam que é fácil utilizar o dinheiro dos depósitos, como também é fácil para um cidadão utilizar o cheque especial ou o cartão de crédito. Assim os governos fizeram durante todos esses anos, sem se preocupar em mudar estruturalmente as finanças do Estado. Um Estado falido, que não tem dinheiro para pagar a folha dos servidores, devendo mais de R$ 7 bilhões de precatórios, está criando mais uma dívida. Para mim, isto é imprudência – disse o deputado Gilberto Capoani.

Sindicalismo e jornalismo
O jornalismo gaúcho vive novo tempo. Cobertura de votações na Assembleia tem repórteres para acompanhar dirigentes sindicais. E o sindicalismo político, que age como braço do PT, não se faz de rogado. Durante a votação do novo ICMS, a presidente do Cpers-Sindicato anunciou um roteiro pelo Estado para tratar do tema votado pelos deputados. Não será surpresa se destacarem jornalistas para acompanhar esses debates importantes para as próximas eleições.

PMDB se vende de novo (1)
Pagando bem, que mal tem?! Esse é o perfil do PMDB nacional, que acenou com apoio ao processo de impeachment, reavivou a esperança de 90% dos brasileiros e depois se rendeu aos encantos do carguismo (de novo). Ao seu lado ficaram os 10% que se lixam para incompetência e corrupção. Mas e daí? Cinco ministérios, com robustos orçamentos, não são boa recompensa para vive do ramo ministerial?

PMDB se vende de novo (2)
Quanto ao impeachment, o tema é tão sério para o PMDB quanto para Manoel Junior, nome cotado para o Ministério da Saúde. O deputado federal, eleito pela Paraíba, não fez campanha para a presidente Dilma Rousseff em 2014, foi contra a volta da CPMF (maior parte dos recursos iria para a Saúde) e, em entrevista, dia 10 de agosto, defendeu a renúncia da presidente, invocando a crise ética e moral no país. Ética e moral é? (Clesio Boeira.)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/curioso-rio-grande/ Curioso Rio Grande 2015-09-25
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