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Saúde Da euforia à depressão: as pessoas bipolares precisam de ajuda

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Transtorno que acomete a popstar é hereditário: seu pai sofria de bipolaridade e de esquizofrenia. Crédito: Reprodução

Após revelar que já teve distúrbios alimentares, foi dependente de drogas e se automutilou, a cantora americana Demi Lovato, 22 anos, surpreendeu mais uma vez os fãs. Em entrevista à revista americana People, a artista contou que sofre de transtorno bipolar há cinco anos. Caracterizada por alterações no humor e no comportamento, a patologia alterna momentos depressivos e de euforia, além de causar insônia, dificuldade de concentração, ausência de apetite, pensamentos acelerados e falta de autocontrole.

As declarações da popstar foram feitas durante o lançamento da campanha “Be Vocal: Speak up for Mental Health” (“Tenha Voz: Fale sobre a Saúde Mental”, na tradução livre). Segundo a cantora, ela descobriu a doença após brigar com uma dançarina na turnê da banda Jonas Brothers.
Desde que foi diagnosticada com a patologia, a artista faz tratamentos para controlá-la. “Estou vivendo bem com a minha doença. Hoje vivo como qualquer pessoa”, declarou. O transtorno da jovem é hereditário: seu pai sofria de bipolaridade e de esquizofrenia.
Doença é genética.
A psiquiatra Fatima Vasconcellos afirma que a doença é genética. Ela diz que o mal provoca dois polos distintos: o da mania, quando a pessoa fica muito agitada, e o da depressão. “Na maior parte do tempo, o paciente não tem ânimo e energia para nada. Mas também pode ter momentos de muita animação e agitação. A pessoa tem comportamentos exagerados, até mesmo para bebidas e drogas”, alertou a especialista, para quem os outros problemas da cantora, como anorexia e uso de drogas, podem ter sido intensificados pela existência da bipolaridade.

Procurar ajuda de médicos e divulgar o problema são ações positivas. “O fato de a Demi admitir que sofre desse transtorno é ótimo. É uma pessoa pública, ativa e criativa. Isso ajuda muito a outras pessoas”, ponderou Fatima.

Exposição e criatividade.

Nos períodos de muita energia, os bipolares costumam ser criativos e se expor. Os artistas, apesar da doença, sabem lidar com críticas e têm ajuda da equipe para administrar os shows. “Quando o episódio é muito intenso, o paciente precisa de remédios para voltar à realidade. Deprimido, o cantor costuma se concentrar em um personagem para se apresentar nos palcos”, descreveu Fatima. O ideal é que a família dê apoio, como no caso de Demi. A popstar ainda contou que o namorado, Wilmer Valderrama, 35, está sendo fundamental. “Sou muito agradecida por tê-lo”, elogiou. (AD)

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https://www.osul.com.br/da-euforia-a-depressao-as-pessoas-bipolares-precisam-de-ajuda/ Da euforia à depressão: as pessoas bipolares precisam de ajuda 2015-06-04
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