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Brasil Da prisão, Lula indicou nomes para coordenar a sua campanha eleitoral

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Mesmo preso, Lula lidera há meses as pesquisas de intenção de voto em que seu nome é apresentado aos entrevistados. (Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

Preso há quase três meses, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicou cinco nomes para coordenar sua campanha nas eleições deste ano, informou o PT por meio de nota nesta terça-feira (3).

José Sergio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras, será o coordenador-geral executivo. Os ex-ministros Ricardo Berzoini (coordenador de finanças), Luiz Dulci e Gilberto Carvalho também integram a coordenação, assim como o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.

Carvalho é réu junto com Lula em um processo da Operação Zelotes que corre na Justiça Federal de Brasília. O Ministério Público Federal acusa os dois, junto com mais cinco pessoas, de envolvimento em um esquema de corrupção relacionado à “venda” da MP (medida provisória) 471, que prorrogou incentivos fiscais para montadoras nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Quando a denúncia foi aceita pela Justiça, a defesa de Lula negou a prática de “qualquer ilícito” relativo à MP 471 e disse que a acusação não tinha “materialidade”. O ex-ministro Gilberto Carvalho divulgou nota afirmando que a denúncia é “absurda” e sem provas, e que nunca foi favorecido.

Okamotto, por sua vez, chegou a virar réu no chamado processo do triplex — o mesmo que levou Lula para a prisão –, mas foi inocentado pelo juiz Sérgio Moro por “falta da prova suficiente para materialidade”. O presidente do Instituto Lula foi acusado de ter intermediado o pagamento, pela construtora OAS, do armazenamento do acervo presidencial de Lula, o que foi considerado como vantagem indevida pelos procuradores.

O quinteto foi anunciado pela presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), durante reunião da Comissão Executiva Nacional do partido. No mesmo encontro, Gleisi leu uma carta de Lula em que ele disse não ter mais “razões para acreditar na Justiça” e reafirmou que será o candidato petista nas eleições presidenciais de outubro.

Na mesma mensagem, Lula também disse que é “dramática e cruel a dúvida entre continuar acreditando que possa haver Justiça e a recusa de participar de uma farsa”.

Lula foi condenado em segunda instância a 12 anos e um mês no processo do tríplex, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. De acordo com os critérios da Lei da Ficha Limpa, em tese, a condenação torna Lula inelegível, mas o PT garante que vai registrar sua candidatura. Após o registro, que pode ser feito entre os dias 5 e 15 de agosto, a legalidade da candidatura deverá ser avaliada pela Justiça Eleitoral.

Mesmo preso, Lula lidera há meses as pesquisas de intenção de voto em que seu nome é apresentado aos entrevistados. Nos cenários sem o petista, o líder é o deputado federal Jair Bolsonaro, pré-candidato do PSL.

 

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