Segunda-feira, 17 de junho de 2024
Por Redação O Sul | 13 de agosto de 2019
A Ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, anunciou, nesta terça-feira (13), que o prédio da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no bairro Santo Antônio, não irá mais abrigar o Memorial da Anistia em Belo Horizonte. A informação foi dada pela ministra ao visitar o canteiro de obras do local, que está abandonado.
O projeto do memorial visava a difusão e a memória política do período de ditadura militar e foi iniciado no ano de 2009, mas até o momento não saiu do papel. De acordo com a ministra, a memória da época já está preservada e o local não tem condições para ser um memorial. “Podemos encontrar um outro destino para esse prédio, mas, o memorial, não temos recursos para isso”, declarou. A ministra publicou em seu twitter oficial que a obra estava orçada em R$ 5 milhões, e atualmente já alcança o valor de R$ 28 milhões em aditivos. O pró-reitor da UFMG, Alessando Fernandes Moreira, corrigiu a declaração da ministra, afirmando que os gastos total foram de R$ 12 milhões.
Três anos de obras paradas. Obra orçada em R$ 5 milhões e que já teve aditivos até chegar a R$ 28 milhões.
Quem desviou ou gastou mal vai ter que devolver.https://t.co/sjFTMf5GFX
— Damares Alves (@DamaresAlves) August 13, 2019
Em dezembro de 2017, o projeto do Memorial foi alvo de uma operação da Polícia Federal, que apurava suposto desvio de recursos públicos. De acordo com a PF, os desvios ocorreram por meio de pagamentos a fornecedores sem relação com o projeto de bolsas de estágio e extensão. Até o momento, UFMG não sei posicionou sobre.