Sábado, 14 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 3 de outubro de 2015
O James Bond interpretado por Daniel Craig é aquele que mais consome álcool por filme desde o início da franquia, de acordo com um estudo realizado pela revista especializada The Grocer. O famoso espião foi interpretado por outros cinco atores, mas nenhum bebia tanto como o 007 de Craig, que consumiu uma média de 20 doses por filme, diz a revista britânica.
Sean Connery bebeu metade (11 doses) desde sua estreia em “Dr. No”, em 1962. George Lazenby chegou a nove doses em sua única interpretação do papel, em “A Serviço de Sua Majestade”, antes de Roger Moore aumentar a dose para 11 unidades por filme.
Timothy Dalton foi o mais sóbrio de todos os agentes, com quatro ou cinco doses por filme, mas o álcool começou a fluir livremente com o ator Pierce Brosnan, com 12 doses por episódio.
A revista vê o peso predominante dos patrocinadores como algo decisivo na mudança. Assim, o novo filme da série James Bond, “Spectre”, que terá estreia mundial em 6 de novembro, deve apresentar várias doses de vodca, uma vez que uma famosa marca está patrocinando o longa. “A parceria com 007 pode ser lucrativa para grandes marcas”, assinala a publicação.
O consumo de gim aumentou no Reino Unido desde que Craig abandonou seu tradicional drinque com vodca e martini pelo Vesper Martini, com gim, vodca e vermute, ao estrear no papel em 2006, em “Casino Royale”.
Dry Martini: a bebida oficial do agente 007.
O Dry Martini foi eternizado pelo sedutor espião James Bond, que sentado no balcão do bar fazia questão de pedir o drinque “shaken, not stirred” (“mexido, não batido”) e preparado com vodca. Em 2012, foi comemorado o que seria o centenário do drinque.
Especialistas defendem que a bebida foi criada em 1912, no bar do Knickerbocker Hotel, em Nova York (EUA), pelo barman Martini de Arma di Taggia, por exigência do magnata americano John D. Rockefeller, que queria degustar um drink ao mesmo tempo simples e sofisticado.
Experiente, Martini testou várias combinações até chegar a essa criação, que encantou Rockefeller e os demais frequentadores do hotel, como o tenor Enrico Caruso. A partir daí, a combinação de gim, vermute e azeitona conquistou o mundo.
A bebida sempre foi queridinha do cinema. Em 1935, no filme “Tudo Pode Acontecer”, o casal formado pela jornalista e socialite Sharon Norwood (Constance Bennett) e o editor de jornal Jim Branch (Clark Gable) bebericava vários Dry Martinis enquanto bolavam planos de investigação para um assassinato.
No entanto, foi em 1956, no filme “007 – Os Diamantes São Eternos”, que o drinque foi eternizado pelo espião britânico mais famoso das telas. E a preferência de 007 já indicava que iriam ser registradas variações de ingredientes no preparo. A receita clássica é feita com gim, ao invés de vodca. Nesse drinque, nem a azeitona é um mero detalhe. Ela ajuda a dar um sabor especial na bebida, afirma o barman Diego Carvalho.