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Brasil De vestido vermelho e tornozeleira, doleira da Operação Lava-Jato posta foto no Instagram

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Nelma Kodama foi presa com 200 mil euros na calcinha, em 2014, no aeroporto de Guarulhos. (Foto: Reprodução/Instagram)

De vestido vermelho, sapato “Chanel” e tornozeleira eletrônica, a doleira Nelma Kodama publicou uma foto em seu perfil no Instagram. A doleira foi presa no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na madrugada de 15 de março de 2014, quando tentava embarcar para Milão, na Itália, com 200 mil euros escondidos na calcinha.

Entre suas emblemáticas aparições, está um depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras em 2015, em que cantou trecho de uma música de Roberto Carlos para explicar como era sua relação com o doleiro Alberto Youssef.

“Sob meu ponto de vista, eu vivi maritalmente com Alberto Youssef do ano de 2000 a 2009. Amante é uma palavra que engloba tudo, né? Amante é esposa, amante é amiga”, disse.

“Tem até uma música do Roberto Carlos: a amada amante, a amada amante. Não é verdade? Quer coisa mais bonita que ser amante? Você ter uma amante que você pode contar com ela, ser amiga dela.”, disse, durante o depoimento. Em seguida, a doleira cantarolou “Amada Amante”, sucesso do Rei da Jovem Guarda em 1971.

Outro caso

A força-tarefa da Operação Lava-Jato no Rio prendeu no início do mês Mario Libman e procura seu filho Rafael Libman, suspeitos de serem operadores de Dario Messer, conhecido como “doleiro dos doleiros”, e pediu a repatriação de R$ 270 milhões da família de Messer.

Os mandados de prisão temporária foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, e são um desdobramento da Operação Câmbio, Desligo, realizada em maio de 2018, a maior da Lava-Jato em número de presos.

Segundo o Ministério Público Federal do Rio, os dois mantinham esquema de lavagem de dinheiro há pelo menos oito anos e movimentaram pelo menos R$ 31,8 milhões, segundo colaborações premiadas.

Rafael foi casado com a filha de Messer, Denise, que colaborou com a Justiça delatando operações ilegais do ex-marido e de seu pai, como a compra de imóveis com valores pagos “por fora”. Mario e Rafael eram sócios das empresas Rali e Palazzo dos Artistas Empreendimentos Imobiliários, que seriam usadas para lavar dinheiro. Segundo a Procuradoria, parte dos R$ 31,8 milhões teria sido usada para pagar obras na cobertura de Messer no Leblon, zona sul do Rio.

A Procuradoria diz que, entre 2011 e 2016, o grupo movimentou R$ 31,8 milhões por meio das empresas. Parte do dinheiro teria sido usada para pagar obras na cobertura de Messer no Leblon, zona sul do Rio. Outros R$ 20 milhões teriam sido utilizados para comprar terrenos e construir imóveis. Três construtoras e três condomínios residenciais também teriam sido pagos por meio do esquema.

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