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Economia Decisão do Banco Central e Conselho Monetário Nacional deve obrigar Nubank a mudar de nome

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Nubank minimizou impacto da resolução do BC sobre nomes. (Foto: Divulgação)

A decisão conjunta do Banco Central e do CMN (Conselho Monetário Nacional) de proibir o uso das palavras “banco” e “bank” para as instituições do setor financeiro que não são bancos deve obrigar o Nubank a mudar de nome.

Aprovada na reunião mensal do CMN na quinta-feira (27), a medida só foi divulgada pelo Banco Central (BC) na sexta (28). Segundo a autoridade monetária, a restrição atinge especialmente fintechs e empresas de tecnologia que oferecem serviços financeiros, como instituições de pagamento ou sociedades de crédito, mas sem licença específica para operar como banco.

O BC estima que entre 15 e 20 instituições deverão ser afetadas. Um dos casos mais conhecidos é o Nubank, que possui autorizações para atuar como instituição de pagamento, sociedade de crédito e corretora de valores, mas não como banco. A instituição financeira informou que analisa a nova regulação e que os serviços seguem funcionando normalmente.

Posição do Nubank

A fintech se posicionou em nota sobre o assunto e afirmou estar analisando a nova determinação do BC sobre nomenclatura das instituições financeiras. Disse, ainda, reforçar um “compromisso histórico e inegociável de seguir rigorosamente toda a legislação e regulamentação vigente no País, respeitando os prazos e as determinações da Autoridade Monetária”.

Além disso, o Nubank enfatizou que a norma do BC diz respeito apenas ao nome das instituições e não aos serviços prestados e que possui todas as licenças necessárias para oferecer os produtos atualmente disponíveis em sua plataforma. “Nossas operações e a oferta de nossos produtos e serviços seguem normalmente, sem nenhum impacto para os clientes”, finalizou a fintech.

Em sua área institucional, no site, a marca já utilizada é apenas Nu e a instituição descreve a si mesma desta forma: “O Nu é uma das maiores plataformas de serviços financeiros digitais do mundo, atendendo a 127 milhões de clientes no Brasil, México e Colômbia”.

Na apresentação de resultados financeiros do terceiro trimestre de 2025, divulgada dia 13 deste mês, a empresa disse ter mantido “forte trajetória de crescimento”, ampliando a base de clientes em quatro milhões, chegando aos citados 127 milhões, e taxa de atividade acima de 83%. Com isso, diz, atingiu receita recorde superior a US$ 4 bilhões e lucro líquido de US$ 783 milhões.

Consulta Pública

A definição das regras ocorreu após consulta pública realizada de fevereiro a maio deste ano. O tema vinha sendo discutido internamente pelo BC como parte de um esforço para padronizar nomenclaturas e ampliar a fiscalização sobre instituições financeiras. Com informações do Poder 360, Agência Brasil e Meio & Mensagem.

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