Por Redação O Sul | 8 de outubro de 2015
Nove equipes da Defesa Civil do Rio Grande do Sul estão, desde o primeiro alerta meteorológico, atendendo as comunidades atingidas pelas fortes chuvas e queda de granizo. Em Alegrete, choveu 192 milímetros (mm) e cinco famílias ficaram desalojadas. O rio Ibirapuitã chegou a 7,25 metros. Também em Cachoeira do Sul houve 192 mm de chuvas até a manhã desta quinta-feira (8).
No município de Mato Leitão, o rio Gravataí está com 3,72m acima do nível normal. Em Mata, 30 famílias foram transferidas pela Defesa Civil para o Salão Paroquial da Igreja Santo Antônio. A prefeitura foi inundada, e 30 residências ficaram danificadas. O córrego Poraíma preocupa em função da cheia, e estradas vicinais e pontes estão bloqueadas.
Em Santa Maria, foram mais de 220mm de chuvas, 27 famílias (em torno de 120 pessoas) desabrigadas e 300 residências danificadas. O Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil Municipal e a Regional da Defesa Civil do Estado atuam intensamente na assistência às comunidades.
Em Santiago, um dos municípios mais afetados, choveu 192mm entre a noite de quarta-feira, quando começou a queda de granizo, até a manhã desta quinta-feira (8). Na localidade de Sinimbu, ocorreram chuvas de 200mm, e no distrito de Linha Grande, a 15 quilômetros de Santa Maria, um agricultor faleceu ao ser atingido por uma descarga elétrica.
O nível do rio Pardinho também preocupa a comunidade. Estradas vicinais e pontes estão bloqueadas. Quaraí registrou 138mm de chuvas, Faxinal do Soturno tem seis comunidades isoladas por causa da cheia do rio Soturno e, em São Gabriel, até o momento, choveu 150mm de chuvas e 12 famílias (cerca de 50 pessoas) estão abrigadas em casas de familiares e vizinhos.
