Sexta-feira, 24 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 26 de novembro de 2015
A defesa do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) afirmou, em nota divulgada no fim da tarde dessa quarta-feira, que “manifesta inconformismo” em relação à sua prisão e pede “respeito” à Constituição, por impedir, à exceção de flagrante, a prisão de parlamentar.
O STF (Supremo Tribunal Federal), porém, entendeu que Delcídio estava cometendo um crime em flagrante, de obstruir investigações em andamento sobre organização criminosa, e por isso autorizou sua prisão preventiva. Para o advogado, o entendimento inicial da Segunda Turma do STF será revisto.
Os advogados do senador pediram informalmente adiamento por um dia, até esta quinta-feira, para o depoimento que ele deverá prestar à PF (Polícia Federal) sobre os motivos que levaram à sua prisão, cumprida nessa quarta-feira, por ordem do ministro do STF Teori Zavascki. O senador foi levado de um hotel em que vive em Brasília para a Superintendência da PF no Distrito Federal, onde está preso em uma sala administrativa vigiada por dois agentes federais.
Em seu depoimento, o senador Delcídio deverá ser indagado sobre vários aspectos da gravação entregue pelo filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, Bernardo. Além disso, também deverá falar a respeito de anotações apreendidas com seu assessor, Diogo Rodrigues, que indicam promessas de pagamento ao advogado de Cerveró, Edson Ribeiro. (Folhapress)