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Brasil Defesa de Odebrecht ataca juiz Sérgio Moro e diz que Lava-Jato é “reality show judiciário”

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Moro faria apenas “ouvidos de mercador”, segundo defesa da construtora Odebrecht. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABR)

Os advogados da Odebrecht utilizaram a petição em que deveriam explicar à Justiça as anotações encontradas por investigadores no celular do empresário Marcelo Odebrecht para atacar o juiz Sérgio Moro, a PF (Polícia Federal) e o MPF (Ministério Público Federal).

Em um uma referência ao juiz que conduz o processo contra a construtora, disseram que é “inútil falar para quem parece só fazer só ouvidos de mercador”. A defesa também comparou a divulgação de documentos do processo a um “reality show judiciário”. Moro havia dado prazo para a defesa se pronunciar sobre as anotações até a segunda-feira.

Policiais federais haviam visto indícios de que as anotações poderiam fazer menção a “parar as investigações”, além de alertar para um “risco Suíça”, que foi interpretado como sendo uma referência a contas mantidas naquele país pela empresa.

A advogada Dora Cavalcanti escreveu, na petição que, desde a prisão de Marcelo, “teve início uma caça a uma centelha de provas que pudesse, enfim, legitimar uma segregação baseada no nada”. Ela critica o uso da teoria do domínio do fato por parte da força-tarefa da Lava-Jato. Marcelo foi denunciado na semana passada pelo MPF por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Ele é apontado pela acusação como conhecedor de todo o esquema de corrupção entre Odebrecht e a Petrobras.

Disse a advogada: “Polícia e Ministério Público Federal deixaram a razoabilidade de lado”. Ainda sobre a PF, escreveu que em “seu afã de incriminar Marcelo a todo custo não se deu ao trabalho de esclarecer anotações com seu autor.

Houvesse tido a cautela que sua função exige, e a Polícia Federal teria evitado a barbaridade que, conscientemente ou não, acabou por cometer: levou a público segredos comerciais de alta sensibilidade em nada relacionados aos pretensos fatos sob apuração”. E prosseguiu: “Mais uma vez transformou as peculiaridades do processo eletrônico em sua aliada na tática de atirar primeiro e perguntar depois”. (Folhapress)

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