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Política Defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres promete “expor a verdade” na CPI dos Atos Extremistas

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Torres foi convocado pela CPMI e deve ser ouvido na semana que vem. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres comparecerá à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos extremistas do dia 8 de janeiro. Segundo a defesa do ex-ministro da Justiça, a presença dele será importante para “expor a verdade”.

“Será importante para expor a verdade”, disse o advogado de Torres, Eumar Novacki, que não detalhou qual será a estratégia usada na comissão.

Torres foi convocado pela CPMI e deve ser ouvido na semana que vem. Ele é suspeito de ter sido conivente e omisso nos atos antidemocráticos.

Segundo levantamento do portal Poder360, Torres foi alvo de ao menos 17 pedidos de convocação. O ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro (PL) comandava a segurança pública da capital federal à época dos atos extremistas contra as sedes dos Três Poderes.

Na casa de Torres, a Polícia Federal (PF) encontrou uma minuta que previa a instauração de estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para anular o resultado das eleições presidenciais. Torres chegou a ser preso em janeiro sob acusação de omissão e teve a prisão revogada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

Convocações

Além de Torres, um dos alvos preferenciais dos integrantes da CPI é o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Cid está preso desde 3 de maio depois de ser alvo de operação da PF que investiga a inserção de dados falsos em cartões de vacinação contra a covid.

A relatora da CPI, Eliziane Gama (PSD-MA), afirmou ser importante Torres e Mauro Cid serem os primeiros a ser ouvidos. “Eu acho que o Anderson Torres e o Mauro Cid são as pessoas que a gente deve iniciar as oitavas. Acredito que nós deveremos estar ouvindo na semana que vem logo os 2 porque eu vejo que são nomes que têm uma ligação muito direta com os fatos [investigados].”

A CPI aprovou os requerimentos na última terça (13), o que Eliziane classificou como um início “promissor”. A reunião que estava marcada para essa quinta (15) foi cancelada pelo presidente do colegiado, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA). Os depoimentos devem começar na próxima terça (20).

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