Por Redação O Sul | 8 de junho de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Chegou a vez do ex-vice-governador gaúcho e ex-ministro, nome próximo do ex-presidente Lula e da presidenta afastada Dilma Rousseff, aparecer na delação feita pelo ex-diretor de Internacional da Petrobras e da BR Distribuidora Nestor Cerveró. Rosseto estaria envolvido em uma articulação para que a Copersucar S.A. se tornasse a única vendedora de álcool para a estatal. A partir daí, a Cooperativa concentraria o repasse das propinas do negócio.
A agonia de Jardel
O ex-goleador, ídolo da torcida do Grêmio, Mário Jardel, enfrentará hoje mais uma etapa do seu calvário, acusado dentre outras falhas, de apropriar-se de parte dos salários dos servidores, algo que só ocorria, ao que tudo indica, entre todos os 55 deputados, apenas no seu gabinete. A partir das 11h, o relator, Sérgio Turra (PP), fará a leitura do documento na Comissão de Ética Parlamentar. Esta é mais uma etapa que antecede a votação em plenário da proposta de cassação do mandato de Jardel, eleito pelo PSD.
Pagando IPVA local
A Assembleia Legislativa aprovou ontem o projeto de lei do deputado Luiz Fernando Mainardi (PT), estabelecendo que as empresas de locação de veículos que realizarem suas atividades no Rio Grande do Sul deverão efetuar o emplacamento e o licenciamento de seus veículos no Estado. Muitas empresas de locação de veículos realizam o emplacamento em outros Estados, para fugir dos elevados valores cobrados pelo IPVA no RS.
O fim dos problemas
A Assembleia Legislativa adiou ontem a votação do Projeto de Resolução, de autoria da deputada Manuela d’Avila, que resolveria muitos problemas do Estado: a proposta prevê formalmente que “Na constituição da Mesa é assegurada, tanto quanto possível, os critérios de representação pluripartidária e proporcionalidade, dos partidos integrantes desta Casa, bem como a representação proporcional de gênero, assegurando, ao menos, uma vaga para cada sexo”.
Isso significa dizer que será criada uma cota para deputados de cada orientação sexual na mesa diretora do legislativo. As bancadas precisarão apontar entre seus integrantes aqueles parlamentares habilitados para o preenchimento destas cotas específicas para gays, lésbicas, ou transexuais, além de homens e mulheres.
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