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Mundo Delegação dos Estados Unidos já está em Israel para inaugurar a embaixada em Jerusalém nesta segunda-feira

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Israel tem grande apoio no Partido Republicano e Trump decidiu transferir a representação. (Foto: Reprodução)

A delegação presidencial dos Estados Unidos, que inclui a filha e assessora do presidente Ivanka Trump e seu marido e também o assessor presidencial Jared Kushner, chegou nesse domingo a Israel para participar, nesta segunda-feira, da inauguração da embaixada norte-americana em Jerusalém.

O embaixador dos Estados Unidos no país, David Friedman, que defende a mudança de Tel Aviv para a Cidade Sagrada ao assegurar que tal decisão “ajudará a promover a paz”, recebeu a delegação, liderada pelo subsecretário de Estado John Sullivan, que também inclui o secretário do Tesouro Steve Mnuchin, no aeroporto, pouco depois do meio-dia local (6h em Brasília).

A cerimônia está prevista para às 16h (10h em Brasília) no local que até agora funcionava como Seção de Vistos do Consulado Geral dos Estados Unidos, no bairro de Arnona, em Jerusalém Ocidental, e que nesta segunda se transformará na nova sede da representação diplomática americana.

Os Estados Unidos serão o primeiro país a estabelecer uma embaixada em Jerusalém desde 2006, quando os países retiraram suas representações em resposta à solicitação da comunidade internacional, que exigiu tal movimento depois que Israel anexou em 1980 a parte palestina ocupada e nomeou toda a cidade como sua “capital indivisível”.

“Esta semana seremos abençoados com um evento verdadeiramente histórico, que é a decisão da maior potência do mundo, nosso amigo Estados Unidos, de mudar sua embaixada para cá (Jerusalém)”, declarou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em reunião de seu gabinete de governo.

Na quarta-feira (16), a Guatemala também transferirá sua embaixada para Jerusalém, em outra cerimônia que contará com a presença de seu presidente, Jimmy Morales. Já o Paraguai fará o mesmo antes do fim do mês, em um evento que também contará com a presença de seu chefe de Estado, Horacio Cartes.

Bandeiras israelenses e americanas estão hasteadas há dias nas avenidas de Jerusalém e os perfis da embaixada nas redes sociais já mudaram sua descrição de Tel Aviv para a Cidade Sagrada. Palestinos e grupos de israelenses pacifistas convocaram protestos para segunda-feira em Jerusalém, e a Grande Marcha do Retorno de Gaza, que vem acontecendo desde 30 de março na fronteira com Israel, prevê uma grande manifestação para denunciar a mudança da embaixada americana.

O encarregado palestino, Nabil Shaath, assegurou que Trump “apoia a expulsão do nosso povo de Jerusalém e está dando a oportunidade a Israel de violar todas as leis internacionais”.

Data simbólica

A data da inauguração, 14 de maio, também é simbólica, porque é o dia em que se comemoram os 70 anos da criação do Estado de Israel.

Um dia depois, em 15 de maio, os palestinos relembram a “Nakba” (“Catástrofe”), o êxodo de mais de 700.000 palestinos que fugiram de suas casas em 1948 como consequência da criação de Israel.

Confrontos em Gaza

Desde 30 de março, pelo menos 52 palestinos morreram pelas mãos das forças israelenses em confrontos na fronteira de Gaza.

Acusado de fazer uso excessivo da força, Israel assegura que só atira caso necessário para evitar os ataques à barreira fronteiriça e acusa o movimento islamita Hamas, que controla a Faixa de Gaza, de incentivar os protestos.

Israel ocupou a Cisjordânia e Jerusalém oriental em 1967 na Guerra dos Seis Dias. Mais tarde, anexou Jerusalém oriental, embora não tenha obtido o reconhecimento internacional.

Israel considera toda a cidade sua capital, enquanto os palestinos querem que Jerusalém oriental seja a capital de seu futuro Estado.

Durante décadas, houve um consenso diplomático para que o estatuto de Jerusalém fosse uma decisão negociada entre as duas partes.

Mas nos Estados Unidos Israel tem grande apoio no Partido Republicano e Trump decidiu transferir a embaixada, apesar das advertências de que sua decisão pode enterrar definitivamente a solução de dois Estados para resolver o conflito.

Irã

Nos últimos dias, Trump anunciou, ainda, que os Estados Unidos vão se retirar do acordo nuclear com o Irã, uma decisão que gera mais incertezas no Oriente Médio, onde a guerra na Síria também implica várias potências regionais.

Neste sentido, Israel lançou uma grande ofensiva contra alvos iranianos na Síria, replicando disparos de foguetes que atingiram a parte do Golã, ocupada por Israel.

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https://www.osul.com.br/delegacao-dos-estados-unidos-chegou-em-israel-para-inaugurar-a-embaixada-em-jerusalem-nesta-segunda-feira/ Delegação dos Estados Unidos já está em Israel para inaugurar a embaixada em Jerusalém nesta segunda-feira 2018-05-13
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