Sábado, 01 de novembro de 2025

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Geral Delegado-geral de Santa Catarina confirma afastamento de juiz federal após investigação sobre furto de champanhes

Compartilhe esta notícia:

O juiz federal Eduardo Appio foi afastado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região. (Foto: Reprodução)

O delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, confirmou nessa sexta-feira (31) o afastamento do juiz federal Eduardo Appio pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) após uma investigação da corporação sobre furto de champanhes em Blumenau (SC) que envolve o magistrado.

Ao comentar o caso, o delegado-geral catarinense informou que o magistrado, que atuou em processos da Operação Lava Jato substituindo o então juiz Sérgio Moro, foi identificado como suspeito do crime.

“Estávamos certos! O TRF-4 afastou o Juiz Federal que foi identificado pela PCESC como suspeito de furto em Blumenau”, disse Ulisses em uma publicação nas redes sociais.

O caso foi divulgado na semana passada. Segundo o colunista da NSC TV, Ânderson Silva, o nome do juiz foi citado na investigação e, por isso, houve comunicação ao Tribunal Federal por conta do foro privilegiado de Appio, que apesar de atuar em Curitiba (PR) mora em Blumenau.

O TRF-4 foi comunicado oficialmente dos indícios contra o juiz na tarde de 23 de outubro, em um e-mail enviado pela Polícia Civil. Procurado, o órgão federal disse que não se manifestar sobre casos de apurações contra juízes. Apuração da colunista Bela Megale, de O Globo, detalha que a decisão pelo afastamento aconteceu de forma unânime.

Procurado pela NSC TV desde a divulgação do caso, Appio não se manifestou sobre o caso. Conforme a Lei Orgânica da Magistratura, o afastamento pode acontecer por um período máximo de afastamento de 120 dias, mantendo os vencimentos básicos.

Boletim de ocorrências

A investigação chegou ao nome do magistrado após um registro policial sobre o furto citar que o suspeito do crime teria deixado o local do crime em um carro com a placa que pertenceria ao juiz.

O registro policial sobre o caso relata que duas garrafas de champanhe Moët, ao valor de cerca de R$ 500 cada, foram furtadas em datas diferentes: uma em 20 de setembro e outra em 4 de outubro de 2025.

Segundo o documento, o autor do crime seria “um senhor com idade aproximada de 72 anos, que utiliza óculos e possui estatura aproximada de 1,76m” e diz que após o delito, o suspeito “deixou o local conduzindo um veículo Jeep Compass Longitude D”.

O supervisor do supermercado também descreveu a placa do carro. Ao consultar o registro, a polícia descobriu que o veículo pertence a Appio. Como a descrição feita pelo supervisor não era a mesma da figura do juiz federal, os policiais passaram a investigar o caso.

O comunicado da Polícia ao órgão federal afirma que: “O referido ofício registra que a indicação de autoria se deu em sede de indícios, após oitiva de testemunha presencial e análise de imagens, consignando o apontamento de possível autor com prerrogativa de foro, razão pela qual houve a declinação de atribuição ao TRF-4, nos termos do art. 108, I, “a”, da Constituição e da LOMAN”.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Geral

Pesquisa indica que maioria da população aprova operação no Rio e diz que não houve excesso da polícia
Ministro da Fazenda defende “asfixia financeira” ao crime organizado e manda recado ao governador do Rio de Janeiro
https://www.osul.com.br/delegado-geral-de-santa-catarina-confirma-afastamento-de-juiz-federal-apos-investigacao-sobre-furto-de-champanhes/ Delegado-geral de Santa Catarina confirma afastamento de juiz federal após investigação sobre furto de champanhes 2025-10-31
Deixe seu comentário
Pode te interessar