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Geral Denúncias de assédio no trabalho aumentam 23%

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O levantamento mostra que 60% dos denunciados são gestores. (Foto: ABr)

O número de denúncias feitas por funcionários nas empresas aumentou 23,6% em 2023, na comparação com o ano anterior, somando 188 mil relatos, entre casos de assédio moral, falta de tato para lidar com situações de pressão e brincadeiras de mau gosto. Do total, mais da metade (58%) apontam especificamente para o comportamento das chefias, sendo os problemas de relacionamento interpessoal a queixa mais citada (48%), com 90 mil registros.

Os dados fazem parte de pesquisa realizada anualmente pela Aliant, especializada em soluções nas áreas de ética, compliance e ESG. O estudo, obtido com exclusividade pelo jornal Valor Econômico, é baseado nos dados de canais de denúncias de 710 companhias, a maioria no Brasil (98% do total) e em mais 70 países.

De acordo com Fernando Fleider, CEO da ICTS, controladora da Aliant, a análise atual revela uma movimentação importante. “Pela primeira vez em nove anos de pesquisa, as mulheres passaram a ser a maioria entre os denunciantes [51%]”, diz. “Isso mostra que aumentou a sensibilidade das equipes diante de temas como a discriminação salarial e por gênero.”

O levantamento mostra que 60% dos denunciados são gestores e 40% se declaram liderados, enquanto 18% são colegas que ocupam o mesmo cargo. Depois da investigação devida, uma a cada três acusações contra as lideranças é considerada procedente ou verdadeira, segundo o documento.

As categorias de relatos mais comuns sobre o comportamento das chefias são as práticas abusivas, como assédio moral e agressão física, com 34% do total; e desvios de comportamento no ambiente de trabalho, com 22,7% – que incluem falta de tato em lidar com situações de pressão e brincadeiras de mau gosto. Queixas sobre assédio sexual e discriminação aparecem, respectivamente, em 2,5% e 2,3% dos reportes.

Diante dos resultados do estudo, Fleider recomenda às empresas mais atenção ao material que os canais institucionais de denúncias revelam. “É importante entender a força desse veículo, posicionando-o como um instrumento de comunicação sobre diversos assuntos”, orienta. As chefias não podem deixar de responder aos funcionários, investigar o que chega e analisar tendências para desenhar estratégias preventivas, ressalta. “O canal captura a origem dos problemas, não a solução.” As informações são do jornal Valor Econômico.

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