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Geral Denúncias por racismo no governo federal aumentam 160% este ano

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Violência racial é um problema histórico não enfrentado pelo Estado, afirma especialista. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Órgãos do governo federal receberam 86 denúncias de casos de racismo dentro da gestão federal desde o começo do ano, um aumento de 160% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo informações da coluna de Guilherme Amado, da Revista Época. Os dados são do Painel Fala.Br, mantido pela CGU (Controladoria-Geral da União), e consideram dados dos dois anos, de janeiro a 14 de agosto.

Os órgãos com mais denúncias são o Ministério da Mulher e dos Direitos Humanos, a Universidade Federal de Goiás e o Instituto Federal de Mato Grosso do Sul, com sete denúncias cada. Além das denúncias, o portal já recebeu neste ano 41 comunicações, 10 reclamações, três solicitações e uma sugestão relacionadas ao racismo.

Racismo estrutural e a Covid-19

A sétima edição do Mapa Social do Corona, produzida pelo Observatório de Favelas, destaca o peso do racismo estrutural no impacto da Covid-19 sobre as populações negras e faveladas do Rio de Janeiro. Para o Observatório, esse é um dado fundamental para entender os efeitos da pandemia na sociedade brasileira. De acordo com a publicação, quase 40% dos casos no Rio de Janeiro, tanto os confirmados como os óbitos, têm insuficiência de informação sobre a incidência da doença nessa população.

Tal prática revela outra face do racismo institucional nas práticas governamentais da gestão de saúde. Desconsiderar a importância destes dados é também minimizar a vida e o direito à saúde da maior parcela da população brasileira”, indica o mapa.

O mapa indicou também que apesar de a contaminação comunitária ter começado pela zona sul da cidade, considerados de renda mais alta, os bairros que registraram mais casos e maior número de óbitos foram os mais interiorizados, com menos renda e maior presença da população mais empretecida.

Até a realização deste texto [no último dia 11], a taxa de letalidade na zona sul do Rio de Janeiro é de 5% de óbitos, ao passo que em uma favela em Campo Grande esta taxa chega a 26,9% de óbitos”, diz o estudo.

O estudo evidencia que o maior número de óbitos ocorre em alguns dos bairros em que a presença da população negra, considerados os pretos e pardos somados, superam 60%. Com exceção da Barra da Tijuca, na zona oeste, bairro com características de classe média alta, todos os bairros de classes mais ricas da cidade têm uma proporção de óbitos baixa, excluídos os que também têm favelas e/ou áreas de grande densidade populacional, como Copacabana, na zona sul, e a Tijuca, na zona norte. As informações são da Revista Época e da Agência Brasil.

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https://www.osul.com.br/denuncias-por-racismo-no-governo-federal-aumentam-160-este-ano/ Denúncias por racismo no governo federal aumentam 160% este ano 2020-08-16
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