Domingo, 26 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 19 de junho de 2015
Os números explicam a tão comentada “Neymardependência”.
Desde que estreou pela equipe, o atacante é responsável por 27,8% de todos os gols feitos pelo Brasil, número maior do que o de outros grandes goleadores da seleção em suas épocas (considere-se que o levantamento compara um jogador em atividade com atletas da seleção que já se despediram dos campos).
Pelé, por exemplo, dividia mais a responsabilidade de fazer gols com seus companheiros, como Jairzinho, Tostão e Didi.
O maior artilheiro da história da seleção foi autor de 20,1% dos gols da equipe no período em que jogou.
“Na minha época, nós tínhamos o Pelé, mas havia outros tantos bons jogadores”, afirma Pepe, que foi companheiro de Pelé no Santos e na seleção.
“Neymar é o maior jogador do Brasil e um dos melhores do mundo. A seleção depende dele, mas não deve esperar só ele resolver”, comenta Pepe.
Desde que Dunga assumiu o comando da seleção, em julho de 2014, foram 12 jogos, e só em um (amistoso contra o México, em 7 de junho ), o Brasil jogou sem Neymar. Venceu por 2 a 0.
“Fizemos uma boa partida porque temos bons jogadores para substituí-lo”, disse o técnico àquela altura, tentando reduzir o peso da ausência de Neymar.
Naquela partida, Dunga escalou só um centroavante, Tardelli, e três meias: Willian pela direita, Philippe Coutinho centralizado e Fred na esquerda.
É uma opção para enfrentar a Venezuela neste domingo. Mas Fred foi mal contra a Colômbia, e Coutinho ainda sente dores na coxa. (Rafael Valente, Tiago Ribas, Marcel Rizzo e Sérgio Rangel/Folhapress)