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Política “Deplorável”, “misoginia” e “desrespeito”: governistas reagem ao bate-boca envolvendo Marina Silva no Senado

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Marina se retirou da Após desentendimento, Marina Silva deixou audiência pública da Comissão de Infraestrutura. (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

Parlamentares e ministros governistas prestaram solidariedade à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que se retirou de uma audiência pública no Senado nessa terça-feira (27). Após bate-boca entre ela e parlamentares de oposição, a ministra exigiu um pedido de desculpas do senador Plínio Valério (PSDB-AM), que disse que ela não merecia ser respeitada. Como não foi atendida, Marina se retirou da audiência pública da Comissão de Infraestrutura.

A ministra dos Povos Indígenas Sônia Guajajara afirmou que a reação contra a colega “fere” mulheres e governo. Um dos senadores que discutiu com Marina, Plínio Valério afirmou que “a mulher Marina merecia respeito, a ministra, não”. Em março deste ano, o senador foi denunciado ao Conselho de Ética da Casa por ter dito que teve “vontade de enforcar” Marina.

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, disse que se sentiu agredida pessoalmente com o caso de Marina, afirmando que “violência política de gênero e raça tenta nos calar todos os dias”, mas que ambas “não serão interrompidas”.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez elogios ao currículo e trabalho da colega, dizendo que Marina é uma “liderança reconhecida mundialmente por sua trajetória de luta pelo bem-estar do planeta e do povo brasileiro”. Haddad afirmou que a ministra tem “todo seu respeito e solidariedade”.

O presidente nacional do PT e senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou que o episódio foi “deplorável” e que a postura dos colegas senadores foi “misógina e desrespeitosa”. “Ela esteve aqui como convidada e saiu agredida por quem, em 2025, acredita que pode mandar uma mulher ‘se colocar no seu lugar’. Inaceitável! Minha solidariedade à ministra”, escreveu em seu perfil no X (antigo Twitter).

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, defendeu Marina e disse que os senadores Plínio Valério e Marcos Rogério (PL-RO) agiram como agressores, sujo comportamento é “inadmissível”. (Com informações do Estado de S. Paulo)

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