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Política Depoimento de general à Polícia Federal sobre tentativa de golpe gera clima de apreensão entre militares investigados

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Estevam Theophilo divergiu de outros investigados e, assim como Valdemar Costa Neto, não ficou em silêncio. (Foto: Alberto César Araújo/Aleam)

O general Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira, que integrou o Alto Comando do Exército, divergiu de outros militares e decidiu falar durante o depoimento à Polícia Federal (PF) nas investigações da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro (PL) no poder.

Theophilo foi comandante de Operações Terrestres entre o final de março de 2022 até o final de novembro de 2023. A unidade fica em Brasília e não tem nenhuma tropa subordinada diretamente a ela.

De acordo com as investigações, em 9 de dezembro de 2022, Theophilo se reuniu com o então presidente Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada e supostamente consentiu com a adesão ao golpe de Estado, desde que o presidente da República assinasse a medida, conforme conversas encontradas no celular do ajudante de ordens Mauro Cid.

A PF aponta que, nesse encontro, no Palácio da Alvorada, teria sido discutido um plano de golpe de Estado.

O general, na época à frente do Comando de Operações Terrestres (Coter), seria o responsável por acionar militares das Forças Especiais, os chamados “kids pretos”, para garantir a concretização do golpe, caso isso fosse decidido.

Na sexta-feira (23), Theóphilo prestou depoimento por cerca de cinco horas à PF, em Fortaleza (CE).

O militar foi o último a ser ouvido pela autoridade policial na investigação que apura tentativa de golpe de Estado e atentado contra o Estado Democrático de Direito.

A decisão causou apreensão entre esses outros militares investigados, segundo informações do blog da jornalista Andréia Sadi.

Alguns fardados não descartam a possibilidade de Theophilo decidir colaborar com a PF – como já fez o tenente-coronel do Exército, Mauro Cid, que foi ajudante de ordens de Bolsonaro durante todo o mandato.

A delação premiada de Cid foi usada para embasar a Operação Hora da Verdade, no começo de fevereiro, que mirou o ex-presidente Jair Bolsonaro, ex-ministros e ex-assessores dele investigados por tentar dar um golpe de Estado no País e invalidar as eleições de 2022, vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva.

Por causa disso, há um temor crescente de um jogo de empurra-empurra de responsabilidades pela suposta tentativa de golpe de Estado para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder.

Um dos temores é o de que Theophilo detalhe a suposta participação de Freire Gomes, que foi o último comandante do Exército durante o governo Bolsonaro, e de outros militares investigados no roteiro do golpe.

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