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Brasil Depois de conseguir vitórias na articulação política de Bolsonaro, o ministro Onyx Lorenzoni se fortaleceu para os próximos desafios do governo

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O chefe da Casa Civil se reúne com o presidente neste fim-de-semana. (Foto: Agência Brasil)

Dentre os integrantes da base de apoio ao governo no Congresso Nacional, já há quase um consenso de que o ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) que entrou em recesso para o feriado de Carnaval é um personagem politicamente maior do que quando assumiu o cargo, no dia 1º de janeiro.

Um bom exemplo desse fortalecimento foi a vitória de Davi Alcolumbre (DEM-AP) sobre Renan Calheiros (MDB-AL) para a presidência do Senado, arquitetada por Onyx. Outro foi o reconhecimento por parte do presidente Jair Bolsonaro, ainda que de forma tardia, da necessidade de negociar com o Legislativo.

Assim como o presidente Jair Bolsonaro, o articulador gaúcho passa este fim-de-semana em Brasília. Os dois vão se encontrar para conversar sobre o projeto de reforma da Previdência. E a partir da Quarta-Feira de Cinzas, o articulador político terá que manter o grau de eficiência, montando uma base de apoio mais sólida para Bolsonaro.

Economia

Nesta semana, Onyx Lorenzoni classificou de questão “inegociável a obtenção de uma economia de no mínimo R$ 1 trilhão no período de uma década, a partir da aprovação da proposta da reforma da Previdência. Segundo ele, não há condições de negociar este ponto com o Congresso Nacional.

“O que é inegociável é a gente conseguir chegar no 1 trilhão de reais de economia em dez anos. Isso é inegociável. Como esta fórmula vai ser trabalhada, isso é o espaço para que se possa conversar”, declarou o ministro-chefe da Casa Civil, durante conferência organizada pelo banco BTG Pactual em São Paulo.

Ele ressaltou que o valor que considera inegociável é suficiente para fazer o País atingir o equilíbrio fiscal. “Após a aprovação da reforma, haverá um pacote de bondades para governadores e prefeitos”, ressaltou. “O ministro Paulo Guedes [Economia] costuma dizer que a gente passa a nova Previdência, depois virá um excelente tempo para ser governador no Brasil”, salientou.

Em reuniões entre governadores e prefeitos com representantes do governo federal, eles cobrado de Onyx uma divisão mais equilibrada da arrecadação de tributos.

Reunião

Na quinta-feira, Lorenzoni recebeu em seu gabinete representantes do Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado) e da Frentas (Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público). Pauta: a reforma da Previdência.

Em uma conversa de pouco mais de uma hora, os integrantes das entidades ressaltaram que “estão dispostos” a fazer alguns sacrifícios, e declararam a “necessidade de uma reforma”, mas desde que as novas regras estejam também de acordo com as categorias.

Também participaram do encontro alguns dirigentes da Conamp (Associação Nacional dos Membros do Ministério Público), APMP (Associação Paulista Do Ministério Publico) e ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República).

Presidente do Fonacate, Rudinei Marques disse que o ministrou “manifestou total disposição ao diálogo”, e que as regras previstas na PEC (proposta de emenda à Constituição) 06/2019 ainda podem ser modificadas: “Ele chegou a mencionar que essa reforma não é exatamente a reforma que o presidente Bolsonaro queria, ele tinha e até tem outros parâmetros. O ministro disse que a proposta está aberta a discussões, pediu que nós apresentemos nossas propostas”.

“Mostramos que estamos preocupados com as regras de transição”, finalizou. “Queremos transições minimamente aceitáveis. O recado geral que demos foi de que sabemos que é necessário um ajuste na Previdência. Mostramos que o país precisa virar essa página para retomar o seu desenvolvimento, mas desde que haja dialogo e regras razoáveis.”

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