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Brasil Depósitos na poupança sofreram fuga de R$ 6,4 bilhões em abril

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Desde julho do ano passado, a caderneta registra saída líquida, com exceção do mês de dezembro de 2024, quando os brasileiros depositaram R$ 5 bilhões a mais do que sacaram. (Foto: Reprodução)

A caderneta de poupança no Brasil voltou a registrar saques líquidos em abril. A saída líquida, quando há um valor maior de saques do que de depósitos, totalizou R$ 6,418 bilhões no mês, informou o Banco Central nesta sexta-feira (9).

Foi o quarto mês seguido de saques, e no acumulado do ano a retirada de recursos das cadernetas de poupança superou o nível de depósitos em R$ 52,110 bilhões.

Em abril, houve um saldo negativo de R$ 4,340 bilhões no SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), enquanto a poupança rural teve saques líquidos de R$ 2,0,78 bilhões. Ambos tiveram saídas em todos os meses do ano até agora.

A rentabilidade atual da caderneta de poupança é dada pela TR (taxa referencial) mais uma remuneração fixa de 0,5% ao mês. Esta fórmula vale enquanto a taxa Selic estiver acima de 8,5% ao ano —a taxa básica de juros está atualmente em 14,75% ao ano.

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, tem destacado a perda de recursos da poupança, que são usados como funding para o crédito imobiliário, notando que o movimento parece ter como pano de fundo questões estruturais, o que impõe a necessidade de o país precisa migrar para novo modelo de financiamento do setor.

Desde julho do ano passado, a caderneta registra saída líquida, com exceção do mês de dezembro de 2024, quando os brasileiros depositaram R$ 5 bilhões a mais do que sacaram. Em todo o ano de 2024, as retiradas da poupança superaram os depósitos em R$ 15,5 bilhões.

Entre as razões para os saques na poupança está a manutenção da Selic – a taxa básica de juros – em alta, o que estimula a aplicação em investimentos com melhor desempenho. Nesta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou a Selic pela sexta vez consecutiva, para 14,75% ao ano, em um ciclo de contração na política monetária em meio à alta do preço dos alimentos e da energia e as incertezas em torno da economia global.

Em comunicado, o Copom não deu pistas sobre o que deve ocorrer na próxima reunião, na metade de junho. Apenas afirmou que o clima de incerteza permanece alto e exigirá prudência da autoridade monetária, tanto em eventuais aumentos futuros como no período em que a Selic deve ficar em 14,75% ao ano. Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2025 neste patamar. As informações são dos portais Folha de São Paulo e Agência Brasil.

 

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