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Brasil A deputada Manuela D’Ávila diz que ela e o seu concorrente na disputa pelo Planalto Ciro Gomes estarão do mesmo lado no segundo turno

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Manuela disse que, num eventual governo comunista, poderá haver interferência do governo no Banco Central do Brasil. (Foto: Reprodução/Facebook)

A presidenciável e deputada estadual Manuela D’Ávila (PC do B-RS) disse, na noite de sexta-feira (02), que ela e seu concorrente na disputa pelo Planalto Ciro Gomes (PDT-CE) vão estar alinhados no segundo turno das eleições deste ano. “Nós somos dois candidatos, a gente vai estar junto no segundo turno”, declarou durante saída de uma palestra realizada na Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo.

Ciro disse que está buscando alianças com o PC do B e o PSB. Na ocasião, ele também falou que Lula (PT) não deveria ser candidato à Presidência. PDT, PC do B e PSB vão se reunir na próxima terça-feira (6) para decidir se vão compor um bloco na Câmara dos Deputados sem a participação do PT.

No evento organizado pelos estudantes de direito, Manuela defendeu o direito de Lula de ser candidato e afirmou que isso não apresenta nenhuma contradição frente ao fato de eles serem possíveis concorrentes. “Tirar Lula do processo eleitoral é acentuar a crise. Isso é mais uma etapa do golpe. Porque as saídas da crise pela direita, como as reformas trabalhista e da Previdência, não passam pela democracia”, afirmou.

Ao falar dos governos do PT, ela também fez ressalvas e disse que os considera bons, mas limitados. “A gente sempre falou: Fora, Palocci [ministro da Fazenda de Lula e da Casa Civil de Dilma]. Em 2003, já no início do governo [Lula], eu protestava em frente ao Banco Central em Porto Alegre”. Palocci tinha uma agenda pró-mercado e fez parte da equipe de transição econômica entre os governos Fernando Henrique (PSDB) e Lula.

Além dos estudantes da Mackenzie, compareceram ao evento membros da UJS (União da Juventude Socialista), braço do PC do B no movimento estudantil, como a presidente da entidade, Carina Vitral, e a presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), Marianna Dias.

Internet

Jair Bolsonaro (PSC) conquista mais curtidas entre seus apoiadores quando reafirma posições ideológicas. Geraldo Alckmin (PSDB) recebe mais interações quando fala da família. Marina Silva (Rede) “bombou” mesmo foi com postagens sobre sua campanha ao Planalto em 2014.

Pré-candidatos à Presidência mobilizam por diferentes razões os seguidores de suas páginas no Facebook, segundo levantamento do jornal Folha de S.Paulo que avaliou os assuntos que levam cada postulante a despertar maior mobilização. A análise das 50 postagens mais curtidas, entre janeiro de 2014 e janeiro deste ano, mostra como cinco presidenciáveis reverberam entre os seguidores. Cada publicação foi classificada em uma de oito categorias (nem todos os políticos tinham conteúdos de todos os assuntos).

Foram levadas em conta as curtidas e as outras reações a postagens que a rede social oferece, como as carinhas que representam amor, riso, espanto ou tristeza. O “joinha” da curtida é a opção mais frequente. A expressão de raiva normalmente tem baixa adesão e não entrou na contagem. Na campanha deste ano, será permitida a propaganda eleitoral na internet, inclusive pagar para impulsionar anúncios eleitorais no Facebook.

A lista de 50 posts mais curtidos de Bolsonaro é dominada por conteúdos em que explicita sua ideologia – 24 de suas publicações com mais engajamento estão classificadas nessa categoria. Entre suas postagens campeãs (222 mil likes) está a de uma moça segurando um cartaz de apoio (“Bolsonaro me representa”) onde se lê: “Prefiro presídio cheio de vagabundos do que cemitério cheio de inocentes”. A frase costuma ser dita pelo parlamentar em discursos e entrevistas. Ele não vai bem, porém, ao postar sobre família ou realizações. Tem só dois posts em cada uma das categorias.

Lula (PT) mobiliza seus seguidores com mais facilidade quando aborda seu passado público e realizações. Tem, entre os cinco presidenciáveis, o maior número de posts bem-sucedidos nesse tema (seis). O principal exemplo (256 mil curtidas) é a foto dele com Dilma Rousseff no dia da reeleição da ex-presidente, em 2014, evocando “mais quatro anos” de mudanças. Ciro Gomes (PDT) angaria apoio entre as pessoas de seu perfil quando ataca adversários – 13 de seus 50 posts mais curtidos seguem essa linha.

Outro bom desempenho do pedetista é com registros de eventos a que comparece. Vídeos ao vivo nos quais responde a perguntas ajudam a inflar seus números nessa categoria. Para Alckmin, chovem reações positivas quando expõe sua família. Foi assim ao postar foto com primeira-dama no aniversário dela, em julho de 2015. Bateu 115 mil “likes”.

Dos 50 posts mais curtidos na página de Marina, 22 são relacionados à sua campanha à Presidência em 2014, da qual saiu em terceiro lugar. Perdas que três dos cinco presidenciáveis tiveram nos últimos quatro anos também provocaram forte mobilização em suas páginas na rede. Lula despertou engajamento com posts ligados à morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia; Marina perdeu o colega de chapa Eduardo Campos (PSB); Alckmin enfrentou a morte do filho Thomaz.

 

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