Por Flavio Pereira | 5 de maio de 2025
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O deputado estadual Gustavo Victorino (Republicanos) comentou ontem que, “no caso do escândalo das fraudes contra os velhinhos do INSS, o irmão do Lula foi mais esperto, e contratou o filho do ministro Ricardo Lewandowski para defendê-lo.” Victorino se mostra inconformado diante do fato de que “achacaram os velhinhos de forma monstruosa, nenhum presidente de sindicato ou dessas associações foi preso até agora, e a quadrilha é dentro do INSS: como é que as pessoas sabem o seu telefone para ligar para o senhor e dizer que o sr foi aposentado quando nem publicada ainda foi sua aposentadoria? Como sabem o número do seu benefício para lançar débito?”. O deputado projeta ainda outras dúvidas:
– São tão ágeis para prender blogueiro, chutar porta de gente da direita. E até agora não vi ninguém ser preso. Vocês acham que vai dar alguma coisa para alguém? Não vai dar nada para ninguém. Se pinçarem alguém de direita, aí sim, esse vai se arrebentar”, comenta Victorino.
Dois pedidos para Justiça suspender nomeação do novo ministro da Previdência
Ante a inércia dos outrora atentos e implacáveis órgãos de fiscalização, no sábado (03), a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma ação popular na Vara Federal do Distrito Federal contra o ato do presidente Lula que nomeou o secretário executivo do Ministério da Previdência, Wolney Queiroz para comandar a pasta. Na sexta-feira,(02) também o líder do PL na Câmara, Deputado Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ) solicitou PGR (Procuradoria Geral da República) o afastamento cautelar do ministro e instauração de uma “rigorosa investigação” sobre o caso.
PSB quer usar Geraldo Alckmin para atrair tucanos
Diante da enorme insatisfação entre tucanos de todo o país, com a fusão com o Podemos, o PSB planeja usar o vice-presidente Geraldo Alckmin para atuar como fiador para atrair integrantes do PSDB. A campanha será forte em São Paulo, mas o PSB pretende estendê-la por todo o país, fazendo com que Geraldo Alckmin faça contato pessoal com grandes lideranças do PSDB, buscando trazê-las para o PSB.
AGERT promove Entrevista com o Governador Eduardo Leite
Passado um ano do evento climático mais impactante do nosso Estado, o Governo do Rio Grande do Sul por meio da AGERT vai realizar nesta segunda-feira, uma entrevista coletiva com o Governador Eduardo Leite e secretários, transmitida por emissoras de rodo o estado.
O objetivo da entrevista é apresentar uma retrospectiva e prestar contas das ações de Reconstrução do RS. A entrevista está marcada para as 10h15 até às 11h15, com um intervalo comercial de 5 minutos.
Associação dos Delegados condena “caça às bruxas” na Polícia Civil
Antes de viajar para Nova York, o governador Eduardo Leite precisa dar atenção a uma crise interna surgida na Polícia civil, a partir de movimentos equivocados feitos pelo chefe da Corporação, Delegado Sodré, a partir das denúncias de dificuldades no atendimento prestado a mulheres vítimas de violência.
Em nota encaminhada a esta coluna, o Delegado de Polícia Guilherme Wondracek, como presidente da ASDEP (Associação dos Delegados de Polpicia do RS) expressa “apoio e solidariedade” a delegados, delegadas e servidores que atuam nas delegacias de Atendimento à Mulher, e denuncia que estaria ocorrendo uma “caça às bruxas” em busca de responsáveis por publicizar para a imprensa o número de mulheres que teriam desistido de registrar ocorrências policiais nos últimos meses, pela demora do atendimento nas delegacias especializadas. Wondraceck menciona que o aumento incidental dos casos de feminicídio não configura uma tendência, e alerta que “não nos parece a melhor solução, expor e substituir delegados, ao invés de enfrentar as verdadeiras causas, que são a quantidade insuficiente de delegacias especializadas no atendimento da mulher, e de policiais em número adequado para atender à demanda das DEAMs, bem como deficiências na legislação vigente e nos meios disponibilizados para o acolhimento das vitimas potenciais de futuros feminicídios”. A ASDEP sugere que o governo, “ao invés de punir e buscar culpados, promova a devida valorização dos profissionais da área”.
Flávio Pereira
@flaviorrpereira
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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