Quarta-feira, 07 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 10 de junho de 2023
Goiano Amauri Ribeiro alega que fala na tribuna da Assembleia Legislativa de Goiás foi divulgada fora de contexto
Foto: Denise Xavier/ALGOO deputado estadual Amauri Ribeiro (União-GO) encaminhou ao STF (Supremo Tribunal Federal) um pedido para que a corte rejeite um eventual pedido de prisão.
O documento foi encaminhado na noite de sexta-feira (09) diretamente ao ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação dos atos extremistas de 8 de janeiro em Brasília.
A manifestação ocorreu depois que o jornal O Globo publicou que a PF (Polícia Federal) encaminharia pedido de prisão do parlamentar depois de discurso feito por Ribeiro fez na tribuna da Assembleia Legislativa de Goiás.
O parlamentar disse que deveria estar preso por ajudar e financiar os acampamentos montados em frente a quartéis do Exército após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em sua fala, o parlamentar comparou sua situação à do coronel Benito Franco, da Polícia Militar de Goiás, preso em 18 de abril durante a Operação Lesa Pátria da Polícia Federal, que investiga os atos criminosos,
Segundo a defesa do deputado, a manifestação foi “completamente tirada de contexto. Os advogados destacaram um trecho da fala em que o parlamentar diz que as pessoas acampadas em Goiânia não eram bandidos.
E ressaltaram que a Constituição de Goiás determina que deputados só podem ser presos “em flagrante de crime inafiançável”, que precisaria ser aprovado pela Alego em 24 horas.
Em sua fala, o parlamentar comparou sua situação à do coronel Benito Franco, da Polícia Militar de Goiás, preso em 18 de abril durante a Operação Lesa Pátria da Polícia Federal, que investiga os atos criminosos do dia 8 de janeiro.
O presidente do União Brasil, Luciano Bivar, disse que vai submeter à Executiva nacional do partido a situação do deputado estadual por Goiás, Amauri Ribeiro, que afirmou ter ajudado a financiar os acampamentos em quartéis. “Levaremos à Executiva para reprimi-lo”, disse.