Quarta-feira, 26 de novembro de 2025

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Brasil Derretimento de Marina Silva põe em risco o futuro da Rede

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A equipe médica constatou que a ministra está também com quadro de sinusite (Foto: Ándre Carvalho/CNI)

A ex-senadora Marina Silva teve no domingo (7) a sua derrota mais sofrida desde 2010, quando, recém-saída do PT, disputou a Presidência pela primeira vez e colheu mais de 19 milhões de votos. Dessa vez, com uma estrutura partidária precária, teve pouco mais de um milhão (1%), amargando a oitava posição. Marina ficou atrás de estreantes como Amoêdo (Novo), Cabo Daciolo (Patriota) e Henrique Meirelles (MDB). Ela perdeu até mesmo no seu berço político. Os 9,5 mil votos que teve no Acre, não permitiriam que ele fosse eleita sequer deputada federal.

Além de perder o protagonismo, Marina também deixa em situação delicada a Rede Sustentabilidade, partido que ela criou em 2015, que terá dificuldades para atingir a cláusula de barreira. O partido poderá ser forçado a uma fusão com outra legenda, como o PV do seu candidato a vice, Eduardo Jorge, já que deve ficar sem fundo partidário e tempo de TV para as próximas disputas. Isso porque, apesar de eleger cinco senadores, a Rede não tinha eleito nenhum deputado federal eleito no domingo, com 99% das urnas apuradas

O apoio político de Marina no segundo turno se tornou quase irrelevante para Jair Bolsonaro (PSL) ou Fernando Haddad (PT). Após o resultado, a candidata disse que independente de quem vença o segundo turno estará na oposição nos próximos quatro anos. Disse que o partido ainda vai discutir o segundo turno, mas frisou que vê o autoritarismo e a corrupção como ameaças à sociedade. “As pessoas que votaram em mim, recolheram seus votos democraticamente e, agora, acharam por bem ofertá-los a outras candidaturas. Houve grande pulverização no centro”, disse Marina, após o resultado.

O desfecho contrasta com a posição dela há quatro anos, que quase foi para o segundo turno e teve o capital político ampliado por mais de 22,1 milhões de votos na condição de herdeira de Eduardo Campos (PSB), morto num acidente aéreo.

O Ceará foi o único Estado em que Ciro Gomes ficou em primeiro lugar com 40,9% dos votos. Haddad ficou em segundo lugar, com 33,11%, seguido de Bolsonaro com 21,7%. Ligada historicamente à cidade onde nasceu Chico Mendes, Marina angariou apenas 0,92% dos votos. Bolsonaro teve 48%, enquanto Haddad chegou a 38%. O candidato do PSL saiu vencedor em boa parte do Acre, Estado que era governado há 20 anos pelo PT – derrotado na eleição para governador deste ano.

Rio de Janeiro

Bolsonaro beirou 60% dos votos válidos na capital, que deu a segunda colocação a Ciro Gomes, com cerca de 20%. Haddad apareceu apenas em terceiro no Rio, com 12%. O desempenho se refletiu na votação para governador, que teve Wilson Witzel, candidato apoiado pela família de Bolsonaro, como o mais votado na maioria das zonas eleitorais da capital.

Com 44% dos votos válidos, Bolsonaro não alcançou na capital paulista o mesmo índice que no estado (53%), mas ainda assim impôs uma ampla vantagem para o segundo colocado, Fernando Haddad, com mais de 1,5 milhão de votos de diferença. Haddad, que foi prefeito de São Paulo mas não conseguiu a reeleição, teve 19,6% na cidade.

Pindamonhangaba

Jair Bolsonaro teve 59% dos votos válidos na cidade natal de Alckmin, que ficou em segundo (15,24%), e de Ciro Gomes, em quarto (8,46%). Fernando Haddad somou 8,63% dos votos na cidade. No geral, Bolsonaro foi soberano no interior paulista, reduto tradicional do PSDB.

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https://www.osul.com.br/derretimento-de-marina-silva-poe-em-risco-o-futuro-da-rede/ Derretimento de Marina Silva põe em risco o futuro da Rede 2018-10-08
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