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Brasil Derrotado na disputa pela presidência do Senado, Renan Calheiros amarga o abandono de 12 colegas do partido que agora se articulam para ganhar cargos

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Renan decidiu sair de cena após derrota. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Derrotado na disputa pela Presidência do Senado , Renan Calheiros (MDB-AL) amarga, agora, um segundo revés: o abandono do próprio partido. Os 12 colegas viraram a página do último sábado e já se articulam para garantir as sobras de cargos e evitar que o MDB seja varridos completamente do mapa do poder.

Para assegurar o comando da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), a legenda aceitou a imposição do grupo do novo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e vai indicar ao posto a senadora Simone Tebet (MS), adversária de Renan no processo eleitoral do Senado. A escolha deve ser sacramentada na semana que vem.

Renan decidiu submergir esta semana. No último domingo, dia seguinte à disputa pela Presidência do Senado, cargo que tentava ocupar pela quinta vez em 40 anos de vida pública, ele viajou para Alagoas.

Segundo colegas, Renan não participou nem mesmo por telefone das articulações políticas da semana, na direção de um reposicionamento da legenda no Senado. A aliados, ele avisou que só volta a Brasília na próxima semana.

Enquanto isso, companheiros do partido que são apontados como responsáveis por sua apertada vitória contra Simone Tebet, na semana passada, na disputa interna pela indicação do MDB à Presidência do Senado, já se aproximam de Alcolumbre e do governo Jair Bolsonaro.

Embora o partido desejasse ocupar dois cargos na Mesa da Diretora, sendo um deles a primeira secretaria ou a vice-presidência – que têm maior prestígio -, o líder da legenda, Eduardo Braga (AM), aliado de Renan na disputa contra Tebet, agradeceu em plenário pela forma que Alcolumbre conduziu as negociações que levaram a legenda à menos importante segunda secretaria. Para o cargo, o partido indicou Eduardo Gomes (TO), também do grupo de Renan.

A inversão de rumo foi conduzida pelo presidente da legenda, Romero Jucá (RR). À bancada, ele defendeu que é hora de o partido “baixar a bola” e entender que, se não cedesse ao grupo vencedor, ficaria sem espaço na Casa. Nessa negociação, além da CCJ, foi prometido ao MDB o comando da CMO (Comissão Mista de Orçamento).

Há ainda conversas sobre a liderança de governo. Fernando Bezerra Coelho (PE) consultou os colegas sobre uma sondagem para ele ocupar o posto, que deve ser definido depois que o presidente Jair Bolsonaro deixar o hospital.

Diálogo

Após ter se indisposto com o senador Renan Calheiros (MDB-AL) na disputa à sucessão do Senado, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse no início da semana que buscaria diálogo com a bancada do MDB.

Em entrevista à Rádio CBN, ele afirmou que combinou uma conversa com os senadores Fernando Bezerra (PE) e Eduardo Braga (AM), ambos filiados à sigla e aliados de Renan, e ressaltou que o MDB tem uma “história muito importante” no País.

“É importante a gente ter um dialogo com o MDB, por tudo o que fez na história do País. Na Câmara e no Senado, em dezembro e janeiro, tive boas conversas com líderes da sigla”, disse. “O governo tem uma postura de absoluto diálogo e a gente não entrou na questão do bate-boca”, acrescentou.

O ministro disse ainda não ter dúvidas de que o “MDB do bem” irá ajudar o governo em propostas de interesse do País. Ele não explicou, contudo, quem faria parte desse grupo.

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