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Brasil Desafeto notório do ex-presidente Lula, Roberto Jefferson disse que sabe “o quanto uma prisão é desumana” e que não tem “sentimento de vingança em relação” ao petista

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Roberto Jefferson, presidente do PTB, usou as redes sociais para comentar a ordem de prisão de Lula. (Foto: Reprodução)

Desafeto notório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e crítico do PT, o ex-deputado federal Roberto Jefferson, presidente do PTB, usou as redes sociais para comentar a ordem de prisão expedida pelo juiz Sérgio Moro nesta quinta-feira (5). Ele adotou um tom de solidariedade com o petista e recomendou que ele tenha “resignação, paciência, humildade, calma” neste momento. As informações são do jornal O Globo.

“Não tenho sentimento de vingança em relação a Lula. Também não desejo seu mal. Muito menos comemoro sua prisão. Já passei por isso e sei o quanto uma prisão é desumana, cruel. Recomendo a Lula resignação, paciência, humildade, calma. Que saiba tirar as lições necessárias”, afirmou.

Pivô do escândalo do mensalão, ele foi condenado a sete anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em 2012. O STF entendeu que ele, na condição de presidente do PTB, vendeu o apoio do partido ao governo, durante o primeiro mandato do ex-presidente Lula. Ele fez um acordo de R$ 20 milhões com o PT, tendo recebido R$ 4 milhões.

Os pagamentos do PTB começaram em 2003, com o então presidente do partido José Carlos Martinez, morto em naquele ano. O esquema continuou com Jefferson. Ao todo, o partido recebeu R$ 5,6 milhões. Em 2005, em meio ao escândalo de corrupção nos Correios, Jefferson se sentiu abandonado pelo governo e revelou a existência do esquema.

O ex-deputado ficou preso até 22 de março de 2016, quando foi beneficiado por indulto concedido pelo ministro Luís Roberto Barroso.

Habeas Corpus

Na quarta-feira (4), o STF julgou o HC (Habeas Corpus) 152752, por meio do qual a defesa de Lula tentava impedir a execução provisória da pena imposta a partir da confirmação de sua condenação pelo TRF-4. O habeas corpus foi negado, por 6 votos a 5.

Os ministros que votaram contra a concessão do habeas corpus foram o relator do caso, Edson Fachin, e os ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux e Cármen Lúcia. Os que votaram a favor foram os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Mello e Celso de Mello.

Nesta quinta-feira, o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) encaminhou a notificação, em forma de ofício, informando o juiz Sérgio Moro, em Curitiba, de que após terem sido impetrados habeas corpus perante o STJ (Superior Tribunal de Justiça) e perante o STF (Supremo Tribunal Federal), negadas as ordens por unanimidade e por maioria, sucessivamente, não há mais qualquer impedimento para a execução da pena. Com essa informação, Moro expediu o despacho em que determina a apresentação de Lula à PF (Polícia Federal).

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