Viagem e Turismo Descubra seis maneiras de se encantar com Madri
Por Redação O Sul | 21 de setembro de 2016
Para os espanhóis, Madri no verão tem um calor que não dá trégua (temperatura na faixa de 35 graus), ruas desertas e famílias de malas prontas para curtir as férias no litoral. Já para os turistas que desembarcam na capital espanhola, a boa notícia: mesmo vazia, Madri é irresistível. Confira o porquê.
Delícias dos museus
O Museu do Prado reúne uma coleção de obras-primas, como “As Meninas”, de Velázquez. Uma exposição em homenagem aos 500 anos da morte de Hieronymus Bosch (chamado na Espanha de El Bosco) reúne obras do acervo permanente do museu – como “O Jardim das Delícias Terrenas” – e empréstimos de outras coleções. Entrada 16 euros (quase 60 reais). Já o Thyssen-Bornemisza apresenta uma exposição das obras de Caravaggio (entrada a 12 euros; em torno de 40 reais). Além das exposições temporárias, um clássico imperdível é “Guernica”, de Picasso, no Museu Reina Sofia – grátis às segundas-feiras, nas noites de quarta-feira a sábado e no domingo à tarde.
Um toque de Egito
Madri apresenta uma série de possibilidades para quem deseja fazer um bate-volta por alguma cidadezinha próxima. Além de Toledo, que costuma figurar no roteiro dos viajantes, abra o coração para Segóvia, que fica a apenas meia hora de trem (compre lá mesmo, na renfe.com; ida e volta na faixa de 19 euros, algo em torno de 70 reais). A metade de um dia é mais do que suficiente para admirar o aqueduto construído pelos romanos há quase 2 mil anos. O Alcázar de Segovia, que teria inspirado Walt Disney, também merece a visita. Para os carnívoros, um prato típico: o cochinillo asado (leitão assado), com carne macia, dourada e crocante.
Um olhar sobre Salamanca
O bairro de Salamanca talvez seja um dos maiores injustiçados de Madrid. É ignorado por turistas que não saem do centro da cidade e menosprezado por alguns madrilenhos, que o acusam de ser esnobe, limpinho demais. Vá até lá e faça o seu julgamento: além das lojas de grife em cada quarteirão, passe pelo Platea Madrid, antigo cinema de rua que se converteu em espaço de lazer gastronômico – depois de uma reforma milionária. O menu é variado, com as onipresentes tapas, além de ceviche, pizzas e burritos. Tente ir depois das 22h, quando as mesas ficam menos cheias. Nos fins de semana, DJs e performances embalam a refeição.
Ao vencedor, as batatas
Boêmio, gay-friendly, hipster, estiloso e tantas outras coisas mais, o bairro de Chueca conta com o Mercado de San Antón, um dos pontos mais interessantes da cidade. O restaurante do terceiro andar não é lá essas coisas, então fique pelo segundo, onde reinam absolutas no balcão das Ilhas Canárias as papas deluxe (batatas fritas com molho levemente picante). A porção sai por 6,50 euros (quase 25 reais).
City tour no pedal
Como em várias cidades, Madri também ganhou seu sistema de compartilhamento de bicicletas. São 165 estações na região central. Use o cartão de crédito diretamente nas máquinas localizadas nas estações e escolha entre tíquetes de 1, 3 ou 5 dias. A primeira hora custa 2 euros (cerca de 7 reais) e a segunda, 4 euros (quase 15 reais). Como a cidade é predominantemente plana – e as bicicletas são elétricas –, a pedalada não exigirá muito esforço.
Brinde no terraço
Do terraço do Círculo de Bellas Artes (circulobellasartes.com; 4 euros ou quase 15 reais), a Gran Vía, principal rua de Madri, revela toda sua apoteose. Peça a típica bebida do verão madrilenho: tinto de verano (6 euros, cerca de 25 reais), uma mistura de vinho e refrigerante de limão que cai muito bem no calorão. Se o drinque e a vista da cidade não forem suficientes e você estiver disponível, fica a dica: por ali, a paquera rola solta. (AE)
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