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Brasil Desde quarta-feira, a Polícia Federal tentava rastrear e confirmar a localização do ex-presidente Michel Temer, agora preso no Rio de Janeiro

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Momento em que Michel Temer entra no avião que o levou ao Rio de Janeiro. (Foto: Reprodução de TV)

Desde quarta-feira (20), a PF (Polícia Federal) tentava rastrear e confirmar a localização do ex-presidente da República Michel Temer, sem ter sucesso. Por isso, a operação que prendeu o emedebista, prevista para as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (21), em São Paulo, atrasou. Agentes estavam na porta da casa de Temer e, ao perceberem a saída de um carro do local, o seguiram e realizaram a prisão pelas ruas da capital paulista.

No momento em que estava sendo detido, Temer disse que a prisão “é uma barbaridade”. A defesa do ex-presidente da República entrou com pedido de habeas corpus no TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região).

Temer foi levado para o aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, onde embarcou em um avião da PF rumo ao Rio de Janeiro. Ele está preso em uma sala de Estado Maior, na superintendência da PF. A prisão de Temer é preventiva, ou seja, sem prazo determinado.

A PF cumpriu, ao todo, dez mandados de prisão nesta quinta. Entre os alvos, estão o ex-ministro Moreira Franco e o coronel João Baptista Lima Filho, amigo de Temer.

A maioria das prisões são preventivas (sem data para liberação). Apenas os mandados contra Rodrigo Castro Alves Neves e Carlos Jorge Zimmermann são de prisão temporária, com duração de cinco dias, podendo ser prorrogada. Os agentes federais também cumpriram 26 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Paraná e no Distrito Federal.

Na sentença, o juiz Marcelo Bretas, responsável pelos casos da Operação Lava-Jato no Rio de Janeiro, disse que as prisões preventivas são necessárias para garantir a ordem pública. Segundo ele, “uma simples ligação telefônica ou uma mensagem instantânea pela internet são suficientes para permitir a ocultação de grandes somas de dinheiro, como parece ter sido o caso”.

Temer é um dos alvos da Lava-Jato do Rio. A prisão teve como base a delação de José Antunes Sobrinho, dono da Engevix. O empresário disse à Polícia Federal que pagou R$ 1 milhão em propina a pedido do coronel João Baptista Lima Filho e do ex-ministro Moreira Franco, com o conhecimento do ex-presidente. A Engevix fechou um contrato em um projeto da usina de Angra 3.

Segundo o MPF (Ministério Público Federal), a Engevix foi subcontratada porque as empresas que haviam vencido a licitação não tinham “pessoal e expertise suficientes para a realização dos serviços”.

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