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Brasil Desemprego sobe para 8,1% no trimestre, maior patamar em três anos

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Uma das razões para o aumento da procura por emprego no País é a queda da renda. (Foto: Lalo de Almeida/Folhapress)

A taxa média de desemprego no País aumentou para 8,1% no trimestre encerrado em maio, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nessa quinta-feira. O índice de desemprego era de 7% no mesmo período de 2013 e de 7,4% no intervalo anterior (dezembro a fevereiro).

Os dados são da Pnad Contínua mensal, pesquisa de abrangência nacional sobre mercado de trabalho divulgada pelo IBGE. Trata-se da maior taxa de desemprego da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.

O desemprego aumentou porque 1,566 milhão de pessoas entraram no mercado de trabalho, mas apenas 297 mil encontraram emprego. O número de pessoas desempregadas no País aumentou assim em 1,269 milhão na comparação ao mesmo período do ano passado.

Com a desaceleração da economia – o PIB (Produto Interno Bruto) encolheu 0,2% no primeiro trimestre –, o mercado não está sendo capaz de absorver esses trabalhadores. A população desempregada no trimestre encerrado em maio cresceu 18,4% frente ao mesmo período de 2014. São 8,157 milhões de desempregados.

Na comparação com o trimestre encerrado em fevereiro, o aumento foi de 10,2%. O número de pessoas ocupadas teve um crescimento de 0,3% frente ao mesmo período de 2014, considerado estável pelo IBGE.

São 92,104 milhões de brasileiros empregados. Houve queda de 0,2% na comparação ao período encerrado em fevereiro, também considerado estável pelo IBGE. Já as pessoas fora do mercado de trabalho – em idade para trabalhar, mas que não procuram emprego – aumentaram 1,4%, para 63,696 milhões.

Renda
Uma das razões para o aumento da procura por emprego no País é a queda da renda. Mais e mais pessoas voltam ao mercado de trabalho buscando recompor a renda da família.

O rendimento médio dos trabalhadores brasileiros ficou em 1.863 reais nos três meses encerrados em maio, com queda de 0,7% em relação ao período terminado em fevereiro. Na comparação com o período encerrado em maio do ano passado, houve queda de 0,4%.

Em ambos os casos, há estabilidade para o IBGE. A massa de rendimento real recebido em todos os trabalhos para o trimestre encerrado em maio (166,1 bilhões de reais) não apresentou variação significativa.

Governo
Para tentar conter o aumento do desemprego, o governo encaminhou ao Congresso na segunda-feira uma medida provisória que permite a redução da jornada de trabalho em até 30%, com baixa do salário. Chamada de PPE (Programa de Proteção ao Emprego), a proposta prevê que, no caso da redução de 30% do salário, o trabalhador receberá na prática 15% a menos, já que outros 15% serão complementados pelo governo federal.

Atraso
A Pnad Contínua é a mais abrangente pesquisa de emprego do IBGE. A PME (Pesquisa Mensal de Emprego) investiga as seis principais regiões metropolitanas. A Pnad Contínua coleta dados em todo o Brasil.

Por se tratar de uma pesquisa nova, iniciada em 2012, a Pnad Contínua tem sido incrementada ao poucos pelo instituto, com novos temas absorvidos pelo estudo com o tempo. O IBGE informou na terça-feira que atrasará a divulgação da Pnad Contínua de junho deste ano a janeiro do ano que vem. O tempo de atraso vai variar de 14 dias a 43 dias, dependendo do mês de referência.

Pelas novas datas, a taxa de desemprego de junho, por exemplo, será conhecida em 25 de agosto, e não mais em 6 de agosto. A de julho sairá em 29 de setembro, em vez de 3 de setembro.

O IBGE informou que o atraso ocorre por causa de novos temas que serão incorporados à pesquisa (trabalho infantil, habitação, migração e fecundidade) e troca do tablet que os técnicos usam no campo. No ano passado, o instituto atrasou a divulgação da Pnad Contínua após uma greve de funcionários por maiores salários que durou dois meses. (Folhapress)

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https://www.osul.com.br/desemprego-sobe-para-81-no-trimestre-maior-patamar-em-tres-anos/ Desemprego sobe para 8,1% no trimestre, maior patamar em três anos 2015-07-10
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