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Economia Desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho aumentou

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Taxa das mulheres ficou em 9,2%; já a dos homens, 6%. (Foto: Agência Brasil)

O mercado de trabalho brasileiro apresentou melhora qualitativa no fim do ano passado. O desemprego de longa duração caiu e taxa de desocupação recuou tanto para homens quanto para mulheres. Enquanto a taxa de desocupação das mulheres caiu de 9,3% para 9,2%, a dos homens recuou de 6,4% para 6% no mesmo período. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada na sexta-feira (16) pelo IBGE, somente a taxa de desocupação dos homens está abaixo da média nacional, que ficou em 7,4% no fim do ano passado.

Essa comparação significa que o desemprego das mulheres é 53,3% maior do que o dos homens. A diferença já foi de 69,4% no 1º trimestre de 2012, quando começou a série histórica do IBGE. A menor discrepância registrada foi de 27% no 2º trimestre de 2020. As informações são da Agência Brasil.

Pelo prisma de cor da pele, a população branca apresentou taxa de desemprego de 5,9%, enquanto a de pretos (8,9%) e pardos (8,5%) superou a média nacional.

Conforme o IBGE, a taxa de desemprego caiu de 10,9% para 10% na passagem do terceiro para o quarto trimestre do ano passado. A pesquisa do IBGE revela que 26 das 27 unidades da federação tiveram queda no índice de desemprego. O único aumento foi registrado em Roraima, que passou de 6,8% para 7%.

As maiores taxas de desocupação anual estavam em Pernambuco (13,4%), na Bahia (13,2%) e no Amapá (11,3%); e as menores ficaram com Rondônia (3,2%), Mato Grosso (3,3%) e Santa Catarina (3,4%).

“Diversos estados do país apresentaram tendência de queda, mas só em dois deles a retração foi considerada estatisticamente significativa. No Rio de Janeiro, houve crescimento acentuado da ocupação, principalmente nas atividades industriais e de outros serviços. No caso do Rio Grande do Norte, o recuo da taxa foi influenciado pela redução do número de pessoas procurando trabalho no período”, explica a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.

Período de desemprego

No quarto trimestre do ano passado, cerca de 1,8 milhão de brasileiros buscavam trabalho há dois anos ou mais, o equivalente a 22,3% da população desempregada. Esse contingente caiu em relação ao mesmo período de 2022, quando havia 2,2 milhões nessa situação.

Outros 3,8 milhões, ou quase metade (46,5%) dos desocupados, estavam em busca de uma vaga entre um mês a menos de um ano. Esta parcela cresceu 0,7% frente ao quarto trimestre de 2022.

Informalidade

A taxa anual de informalidade passou de 39,4% em 2022 para 39,2% em 2023. Entre os estados com maior taxa estavam o Maranhão (56,5%), o Pará (56,5%) e Piauí (54,4%). Já os menores, Santa Catarina (26,4%), Distrito Federal (29,7%) e São Paulo (31,5%).

Já o percentual de empregados com carteira assinada era de 73,7% dos empregados do setor privado no último trimestre de 2023. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (88,2%), Rio Grande do Sul (81,9%) e Paraná (81,7%). Os menores, no Maranhão (48,9%), Piauí (51,6%) e Paraíba (54,9%).

A pesquisa

O IBGE coleta dados para a Pnad em 211 domicílios de 3.464 municípios em todas os estados e no Distrito Federal. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa.

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https://www.osul.com.br/desigualdade-entre-homens-e-mulheres-no-mercado-de-trabalho-aumentou/ Desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho aumentou 2024-02-17
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