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Dez criminosos são presos em operação que desarticula quadrilha de roubo e assaltos de cargas no Estado

Grupo é responsável por roubos a caminhões e transportadoras. (Foto: PC/Divulgação)

Dez pessoas foram presas nessa quinta-feira na Zona Norte de Porto Alegre e em Canoas, na Região Metropolitana da capital gaúcha, por roubos e assaltos a cargas no Rio Grande do Sul. A operação, denominada Depurate, foi deflagrada pela DRFC (Delegacia de Roubo e Furto de Cargas) do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais). O objetivo dos agentes foi o cumprimento de 20 mandados de prisão e de outros 28 de busca e apreensão.

A ação contou com a participação de cem policiais de Porto Alegre e da Região Metropolitana. Foram apreendidos diversos produtos de origem suspeita e uma pequena quantidade de drogas. Cargas de tênis, cigarros e eletroeletrônicos, entre outros bens, eram encomendadas e tinham destino certo para a entrega.

Parte destas mercadorias foi recuperada durante as investigações. “Um dos presos da operação é um dos principais líderes de roubo de cargas no Estado. A quadrilha é responsável por uma série de roubos a caminhões e transportadoras ocorridos em Porto Alegre e Região Metropolitana”, conforme afirmou o delegado Juliano Ferreira, titular da DRFC.

Os presos e o material apreendido foram encaminhados ao Deic. Depois de realizados os procedimentos administrativos legais, os detidos foram conduzidos ao sistema prisional.

A apuração do caso começou em fevereiro, depois que um carregamento de uma transportadora na Zona Norte de Porto Alegre foi roubado. O grupo, porém, atua desde o ano passado e, desde então, têm confirmados dez roubos de cargas no Rio Grande do Sul.

Vagas

Esta operação estava programada para ser deflagrada na semana passada. Porém, acabou cancelada devido à falta de vagas em presídios de Porto Alegre e da Região Metropolitana por conta de interdições que foram determinadas pela Justiça.

Na ocasião, a Polícia Civil afirmou que se tratava de um episódio pontual, que não prejudicaria o trabalho de investigação, mas ressaltou a necessidade de um ajuste na comunicação com a Superintendência dos Serviços Penitenciários. A realização do trabalho dessa quinta-feira foi possível após um acordo entre o governo e a Justiça.

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