EconomiaDez dicas para passar 2016 com as contas em dia
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Redação O Sul
| 3 de janeiro de 2016
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Para se organizar financeiramente vale até reunir as crianças para falar dos objetivos para o ano. (Crédito: Reprodução)
Na lista de metas para 2016, organizar a vida financeira será uma das prioridades para boa parte dos brasileiros. Segundo uma pesquisa da Boa Vista SCPC, 59% da classe C e 31% da classe B estão inadimplentes. Para ajudar a alcançar o objetivo de eliminar as dívidas, listamos dez dicas de especialistas de como entrar ou se manter com as contas em dia.
Mauro Calil, fundador da Academia do Dinheiro e autor do livro “Separe uma Verba para Ser Feliz”, diz que os problemas mais comuns de quem tem uma vida financeira caótica são a falta de consciência sobre o uso do dinheiro e a crença de que basta ter uma renda maior para solucionar a falta dele. “Muitos leitores mudaram a percepção de que pequenos gastos são inofensivos [anote até as despesas com cafezinhos]. Fico feliz de ver que passaram a realizar mais, gastando menos.”
Segundo o site Investmania, para evitar a compra de supérfluos, a dica é deixar os cartões em casa. Vale quitar débitos com juros maiores, como o cheque especial, pegando um consignado, com taxa menor. Deve-se, ainda, reunir as crianças para falar dos objetivos para o ano que se inicia. Eles devem saber quais são os gastos e o rendimento real da família. Confira mais sugestões:
Faça uma “faxina” financeira no orçamento, com o objetivo de diagnosticar a atual situação das contas e dividir o que fazer com o 13 salário, caso você ainda não tenha usado todo o abono.
Certifique-se, mesmo estando no azul, de que vai conseguir pagar as compras que fez no fim de 2015, cujas parcelas se arrastarão por este ano, somando-se aos gastos extras com impostos e escola.
O endividamento é um problema que tem de ser resolvido com o próprio salário. Ou seja, com a redução dos gastos.
Quando é necessário entrar em um financiamento para a realização de determinados sonhos que não são acessíveis de outra forma, é importante avaliar se as parcelas, de fato, caberão no orçamento.
Faça escolhas que estejam dentro de seu padrão de vida. Caso as condições não permitam, procure outras opções mais prazerosas e de menor valor.
Antes de ir compulsivamente às compras, faça um diagnóstico de sua situação financeira. Relacione todas as despesas fixas e variáveis para descobrir o comprometimento de seus ganhos com as dívidas.
Investigue para onde está indo cada centavo. Só assim conseguirá saber quais são os supérfluos que podem ser eliminados.
Quem está em uma situação mais confortável, de equilíbrio financeiro, mas ainda não tem o hábito de poupar, pode aproveitar o 13 salário para iniciar uma reserva e manter a prática de poupar.
Para quem tem perfil de investidor, o 13 salário é uma oportunidade de incrementar o investimento. Metade pode ser destinada a uma aplicação que a pessoa já tenha, e os outros 50% podem servir para planejar sua independência financeira, investindo, por exemplo, em previdência privada.
Início de ano é tempo de fazer planos. Defina três sonhos prioritários que tenham diferentes prazos: curto (até um ano), médio (dez anos) e longo (acima de dez anos). Esses serão fatores de motivação.