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Paulo Roberto Mendes Rodrigues Dia da Policial Militar feminina

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Em homenagem a data, desde já devemos registrar, que há exatos 34 anos, portanto em 1987, ocorreram dois grandes eventos que marcam a história de nossa Brigada Militar. (1) Incorporava-se ao seu corpo de tropa um contingente feminino, que logo se incorporou aos valores brigadianos, participando proativamente nas atividades administrativas e operacionais, ombreando diuturnamente as diversas missões, em especial as pertinentes ao controle da ordem pública e, (2) Durante a 5ª Vigília do Canto Gaúcho ocorrida em Cachoeira do Sul, a cantora gaúcha Fátima Gimenez abria seus pulmões para cantar para o Rio Grande uma música de letra de Nilo Bairros de Brum e Heleno Gimenez, em homenagem a Cabo Toco – primeira mulher a vestir a farda brigadiana, saindo vencedora. Diz um trecho da letra: “Lutei contra Honório Lemes na serra do Caverá. Na ponte do Alegrete meu fuzil estava lá. Enfrentei o Zeca Neto sem temor da “colorada”. Anita sem Garibaldi, já nasci emancipada…

Adiante, a população gaúcha, representada pelo seu parlamento, em reconhecimento a importância do trabalho da mulher brigadiana, editou a Lei nº 15.213/2018, criando o dia da PM feminina a ser comemorado anualmente no dia dezoito de junho, dia do nascimento da Cabo Toco.

Assim, como forma de destacar a data, importante deixar registrado que a primeira mulher incorporada ao contingente brigadiano se deu no longínquo ano de 1923 e se trata da ilustre Sra Olmira Leal de Oliveira, que a época contava com 21 anos de idade sendo recrutada como enfermeira e combatente no 1º Regimento de Cavalaria, hoje 1º Regimento de Polícia Montada, com sede em Santa Maria. Graduada a cabo e, devido a sua baixa estatura, atendia pelo nome de “Cabo Toco”. Conta à história que era uma apaixonada por queimar cartuchos, não se limitando apenas às atividades de apoio. Empunhando seu fuzil, lutava lado a lado com a mesma valentia dos demais soldados. Participou dos movimentos revolucionários de 1923, 1924 e 1926, sempre combativa e pela sua coragem foi designada como patrona da primeira turma de PM Femininas do Estado do Rio Grande do Sul.

A Cabo Toco, aos 87 anos, 21.10.1989, veio a falecer. Em sua homenagem a Brigada Militar a homenageou colocando uma placa em seu túmulo com a frase que também faz parte da letra/música “Entrei de frente na história e, acredite quem quiser, em vinte e três fui soldado sem deixar de ser mulher”.

Por fim, em homenagem a data, destacar que cada policial feminina, irmanada com os nossos brigadianos, no combate permanente e diuturno a criminalidade, trás incorporado a sua farda, o espírito de nossa valorosa “Cabo Toco”.

Parabéns Policiais Femininas.

Cel Paulo Roberto Mendes Rodrigues

Ex-Comandante Geral BM

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