Por Redação O Sul | 11 de julho de 2025
Diego Hypolito abriu o jogo sobre como estava sua vida financeira antes da entrada no “Big Brother Brasil 25”. O ginasta contou que havia perdido milhões em alguns meses e que decidiu recuperar o patrimônio depois que viu a família enfrentar um despejo. O reality show da Globo foi uma aposta em si mesmo diante da situação difícil. Ele entrou no jogo junto com sua irmã, Daniele Hypolito.
“Antes do programa (do ‘BBB 25’) eu não falava que eu tinha ido à falência. Eu tinha dinheiro para o resto da minha vida, a ginástica me deu dinheiro. Eu não sei como eu consegui perder tudo. De uma falta de organização financeira minha, muitas pessoas me roubaram, perdi imóveis, perdi patrimônios muito altos, perdi muito mais de R$ 10 milhões em meses, a gente foi despejado… Nós tínhamos tudo e, do nada, eu não tinha dinheiro para comprar um café”, disse o atleta no podcast “Selfie Service”.
A decisão de reverter esse cenário veio depois que a família foi despejada do imóvel que morava, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Os ginastas adquiriram o apartamento com uma pendência financeira na escritura e não quitaram a dívida determinada pela Justiça.
“Ali eu queria morrer”, disse Geni, mãe dos Hypolito. “Eu sei que era só um bem material, mas os meus filhos compraram aquele apartamento com o que conquistaram numa vida inteira. Como a Justiça achou que nós sabíamos dessa dívida? Nós compramos o imóvel em imobiliária, fomos vítimas de um golpe. Naquela época, comecei a fazer terapia”, comentou ela.
Ver a mãe naquele estado reforçou um compromisso entre os irmãos. Diego reforçou: “O objetivo é darmos uma casa para nossos pais. Não precisa vir com o papo de que hoje em dia é melhor investir do que comprar imóvel. Sonho é sonho. Só depois que vou tocar outros planos. A gente só chegou até aqui porque minha mãe teve coragem de mudar a vida por completo acreditando que daria certo”.
A entrada no “BBB 25” veio em boa hora para os ginastas. No podcast, Diego conta que viu no reality show uma oportunidade para que as pessoas o conhecessem melhor e lembrassem dos seus feitos na ginástica:
“O ‘Big Brother’ foi também uma aposta que eu fiz em mim mesmo. Eu falei: ‘Cara, não sou uma má pessoa, acho que isso pode dar uma projeção para eu voltar, as pessoas lembrarem dos meus títulos mundiais, da minha medalha olímpica e me conhecerem’. Muitas pessoas falavam para eu não entrar, mas eu falava: ‘Eu vou entrar, eu quero entrar”.
