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Brasil Dilma anuncia reajuste no Bolsa Família e na tabela do Imposto de Renda em ato de 1º de Maio

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Presidenta no ato do Dia do Trabalho em São Paulo. (Foto: Peter Leone/Folhapress)

No ato organizado pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) para o Dia do Trabalho, neste domingo (1º), a presidente Dilma Rousseff anunciou o reajuste do Bolsa-Família e correção na tabela do Imposto de Renda, além de criticar a oposição e dizer que o PT sofreu ameaça do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Como esperado, a presidente anunciou reajuste do Bolsa Família com aumento médio de 9% para famílias. “Estamos atualizando um reajuste no Bolsa Família que vai resultar em um aumento de 9% para as famílias”, declarou. “A proposta não nasceu hoje, estava prevista desde agosto de 2015, quando enviamos Orçamento para congresso”, acrescentou.

“Tudo isso sem comprometer o cenário fiscal que eles gostam tanto de dizer que estamos comprometendo”, disse, referindo-se a críticas frequentes da oposição de seu governo. Apesar de anúncio, a área econômica de sua gestão foi contrária ao ajuste.

A petista anunciou também uma proposta de correção de 5% na tabela do Imposto de Renda a partir do ano que vem.

Cunha

No discurso da presidenta, Eduardo Cunha foi o único político criticado nominalmente. O vice-presidente Michel Temer, que já está montando sua equipe ministerial, apareceu apenas em referências, sem ter seu nome explicitamente mencionado.

Dilma narrou a negociação com Cunha, réu no STF (Supremo Tribunal Federal) por corrupção e lavagem de dinheiro, que queria se livrar da cassação de seu mandato: “Ele quer se ver livre do seu processo de cassação”.

O peemedebista ameaçou aceitar o processo de impeachment caso os três deputados petistas que pertencem à Comissão de Ética da Câmara não ajudassem a barrar o processo contra ele. Dilma explicou que foi assim que a ação de impeachment começou a tramitar, acrescentando que até o ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso chamou a ação de Cunha de “ameaça”.

A petista também criticou a oposição, que, segundo ela, se mobiliza contra seu mandato desde que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) perdeu o segundo turno das eleições presidenciais para ela.

“Como perderam a eleição, eles se aliaram a traidores do nosso lado para fazer um golpe por eleição indireta”, falou.

Sem Lula

Confirmado para discursar no palco da CUT (Central Única dos Trabalhadores), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancelou na última hora a presença. Sob pressão da família, preocupada com o seu desgaste físico, o petista ligou para Dilma e informou que recebeu recomendação médica para não comparecer.

Rouco, ele disse à sua sucessora que estava “muito cansado” e que preferia preservar a voz para eventos nos próximos dias contra o impeachment, programados para todo o país pela Frente Brasil Popular, formada por movimentos de esquerda.

No telefonema, Lula disse a Dilma que precisa se cuidar, mas garantiu que estará ao lado dela nesta semana, véspera da análise pelo plenário do Senado da admissibilidade do pedido de impeachment. (Folhapress)

 

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