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Brasil Dilma diz não ter cometido nenhum delito e afaga oposição

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"Tenho a consciência tranquila", afirmou a presidenta. (foto: reprodução)

A presidenta Dilma Rousseff criticou, em entrevista ao jornal chileno “El Mercurio”, publicada nesta sexta-feira (26), o debate sobre seu impeachment. “Tenho a consciência tranquila de que não cometi nenhum delito”, afirmou.

Dilma desembarca hoje (25) no país vizinho, onde terá encontro com a presidente Michelle Bachelet. A declaração ocorre dias depois de o marqueteiro João Santana, responsável pelas campanhas presidenciais da petista, ser preso pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal. O que se investiga é a origem de recursos mantidos em contas fora do Brasil.

Dilma disse que a democracia no País é “jovem”, mas afirmou que o Brasil tem “instituições sólidas, poderes independentes e plena liberdade de expressão”. Ela ainda fez um afago à oposição afirmando que há setores que “têm mostrado uma maior disposição ao diálogo democrático e maduro de ideias”.

“O governo está aberto ao diálogo com todos”, afirmou. A presidenta também ponderou que hoje há um “questionamento aos partidos políticos tradicionais”, não apenas na América Latina como na Europa e América do Norte.

“Estes questionamentos não devem ser vistos somente por um ângulo negativo. Acredito ser saudável e necessário que a população faça e peça respostas a seus representantes e busque novas formas de participação social”. Nesta semana, o programa do PT exibido na TV foi motivo de panelaço em cidades do País.

Questionada sobre o cenário econômico, Dilma afirmou que o país vive um “momento de transição”, adaptando-se a “novas realidades internacionais”, em referência à queda no preço das commodities.

Ela reconheceu que, hoje, seu “maior desafio” é retomar o crescimento de forma sustentável e disse que seu governo está comprometido com a queda da inflação, “para que volte ao centro da meta”.

“Gostaria de entregar a meu sucessor, daqui a três anos, um país em plena recuperação econômica, com uma melhora significativa das condições de vida da nossa gente e com um aprofundamento das transformações sociais que estamos promovendo”, disse. Na entrevista, ela defendeu a manutenção de programas como Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida.

Mercosul

A presidenta foi questionada ainda se via necessidade de uma reforma no Mercosul, a exemplo do sugerido pelo secretário de comércio da Argentina, Miguel Braun. Nesta semana, ele defendeu mudanças na tomada de decisões pelo bloco, como forma de destravar acordos comerciais com outros países e blocos.

Dilma preferiu não responder diretamente, e destacou que no Mercosul a negociação “se faz em conjunto”.

“É evidente que o cenário internacional demanda esforços adicionais e criativos, e o Mercosul não é uma exceção. Seu fortalecimento depende de nossa capacidade de adaptação, para não comprometer a competitividade de nossas empresas e a atividade de nossas economias.” (Folhapress)

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