Quinta-feira, 25 de setembro de 2025
Por Redação O Sul | 29 de setembro de 2015
Para aprovar o pacote fiscal e evitar a abertura de um processo de impeachment, a presidenta Dilma Rousseff está sendo aconselhada a oferecer um sétimo ministério ao PMDB. Segundo interlocutores, isso contemplaria todas as alas da legenda e garantiria o apoio em peso do partido.
A presidenta se reuniu nesta terça-feira (29) com o vice-presidente Michel Temer para avaliar as negociações sobre as reformas administrativa e ministerial que ela pretende fechar ainda nesta semana. Mais cedo, teve encontro no Palácio do Alvorada com o ministro Ricardo Berzoini (Comunicações) e com o assessor especial Giles Azevedo.
Integrantes do partido do vice-presidente Michel Temer mostraram interesse no Ministério da Cultura, hoje comandada por Juca Ferreira, da cota do PT. Atualmente o PMDB comanda seis pastas, e ganharia mais uma.
Nas negociações com o PMDB, já ficou acertado que, na cota do Senado, serão mantidos os ministros Eduardo Braga (Minas e Energia) e Kátia Abreu (Agricultura). Na cota da Câmara, Dilma ofereceu o Ministério da Saúde a um deputado peemedebista e negocia um segundo nome. A princípio, esta segunda pasta seria a da Infraestrutura, que seria resultado da fusão das pastas da Aviação Civil e Portos.
A presidenta, porém, para evitar desagradar o grupo de Temer, desistiu da fusão e tende a manter na Aviação Civil o ministro Eliseu Padilha e nomear Helder Barbalho para Portos. A presidente também deseja tentar atrair de volta a seu ministério o PSB.