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Política Dilma publica texto sobre morte do ex-marido: “Perda de um companheiro”

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Dilma Rousseff em despedida a Carlos Araújo. (Foto: Caco Argemi/Agência ALRS)

A ex-presidente Dilma Rousseff manifestou neste domingo (13) em seu site e redes sociais o sentimento pela perda do ex-marido e companheiro, o ex-deputado Carlos Araújo.

No texto “A Perda de um companheiro” a ex-presidente cita Guimarães Rosa – “O mundo é mágico.
As pessoas não morrem, ficam encantadas” – antes de falar sobre sua perda pessoal e os méritos do amigo.

Segundo Dilma, Carlos Araújo foi um bravo lutador. “Perdi hoje um parceiro de uma vida”. A homenagem ao amigo de décadas e o bom relacionamento que alcançava todos os membros da família também está presente no texto.

“Morreu ontem, mas viverá para sempre: em sua família, em sua companheira Ana, em seus filhos Leandro e Rodrigo, em nossa filha, Paula, em nossos netos, Gabriel e Guilherme, nos muitos amigos que fez e nos muitos admiradores que conquistou.”

A PERDA DE UM COMPANHEIROO mundo é mágico. As pessoas não morrem, ficam encantadas.(Guimarães Rosa)Perdi hoje um…

Publicado por Dilma Rousseff em Domingo, 13 de agosto de 2017

Carlos Araújo

O velório do advogado trabalhista e ex-deputado estadual gaúcho Carlos Araújo, ex-marido da ex-presidente Dilma Rousseff, foi realizado no sábado (12) na Assembleia Legislativa, das 15h às 21h, seguido por cremação em cerimônia restrita. O velório contou com a presença da ex-presidente e de políticos, ex-governadores e correligionários, além de amigos e familiares.

Araújo havia sido internado em estado grave na UTI na Santa Casa de Porto Alegre por conta de uma cirrose medicamentosa, em 25 de julho, e ficado no hospital desde então. Ele morreu à 0h01min do sábado, aos 79 anos.

Nascido em São Francisco de Paula (RS) em 1938, Carlos Araújo era filho do também advogado trabalhista Afrânio Araújo, de quem herdou o gosto pelo direito e pela política.

Na década de 1950, ingressou na Juventude Comunista e integrou a delegação brasileira para o Festival da Juventude de Moscou em 1957. Anos mais tarde, integrou a organização guerrilheira VAR-Palmares, na qual em 1969 conheceu a futura mulher, Dilma Rousseff, com quem viveu até 2000 e depois seguiu como amigo.

Max, codinome pelo qual era conhecido nos tempos de luta armada, foi preso pela ditadura militar em julho de 1970, meses após a captura de Dilma. Ele deixou a cadeia em 1974, mesmo ano em que perdeu o pai e assumiu o escritório de advocacia que existe até hoje na capital gaúcha.

Na carreira política, era ligado a Leonel Brizola e foi um dos fundadores do PDT, partido pelo qual se elegeu deputado estadual por três vezes e chegou a disputar a Prefeitura de Porto Alegre, em 1988 – na época, perdeu a eleição para Olívio Dutra, que inaugurou a série de quatro gestões seguidas na cidade sob comando do PT, tendo concorrido também em 1992, vencido por Tarso Genro.

Em 2000, junto com Dilma e outros correligionários, Araújo deixou o PDT. O ex-deputado passou a se dedicar a o escritório que mantinha na capital gaúcha.

Mesmo afastado da vida política, Carlos Araújo não deixou de opinar sobre assuntos políticos contemporâneos. Sobre o processo que levou ao impeachment da amiga e ex-mulher da Presidência, Araújo considerava que houve um “golpe” e que Dilma havia sido abandonada pelo PT.

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https://www.osul.com.br/dilma-publica-texto-sobre-perda-do-ex-marido-perda-de-um-companheiro/ Dilma publica texto sobre morte do ex-marido: “Perda de um companheiro” 2017-08-13
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