Terça-feira, 21 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 29 de abril de 2018
A ex-presidenta Dilma Rousseff (2011-2016) passará este feriado de 1º de Maio, Dia do Trabalhador, em Buenos Aires, capital da Argentina. Ela é uma das convidadas da Feira Internacional do Livro, que decidiu abrigar um evento intitulado “Luta pela Democracia no Brasil, #ArgentinaconLula”. Dentre as presenças conhecidas estão o ex-presidente colombiano Ernesto Samper.
Durante a Feira serão lançados dois livros: “Lula: a Verdade Vencerá” e “Os Governos do PT: um Legado Para o Futuro”. Este último é assinado pelo ex-ministro Aloizio Mercadante, que também marcará presença em Buenos Aires.
Deputada federal
Segundo nota divulgada nesse domingo pela revista “Veja”, o plano do PT em Minas Gerais é colocar a petista – que completa 71 anos em 2018 – como candidata a deputada federal pelo partido. A meta é que ela alcance 600 mil votos e ajude a eleger uma bancada maior do Estado no Congresso Nacional.
A hipótese vem sendo mencionada em matérias recentes da imprensa mineira. Segundo fontes próximas ao governador Fernando Pimentel, também do PT, novas costuras para a corrida eleitoral deste ano colocam a petista como postulante à Câmara dos Deputados e não ao Senado, outra cogitação que ganhou força nos últimos meses.
Essa decisão teria se dado por dois motivos: deixar livre a vaga no Senado na chapa para fazer composições com outros partidos e arrecadar um maior volume de recursos para o fundo partidário.
“Dilma será a deputada mais votada no País”, garante uma fonte do partido ouvida por um jornal da capital Belo Horizonte – cidade onde Dilma nasceu no dia 14 de dezembro de 1947. “Com isso, ela garante mais cadeiras na Câmara, que é a base de cálculo para o fundo partidário, que é essencial para qualquer legenda. Essa é a estratégia.”
De acordo com esse mesmo interlocutor, o restante da chapa seria composto com o governador na disputa para a reeleição, para vice-governador o empresário Josué Alencar (PR) e nas vagas para o Senado o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais Adalclever Lopes (MDB) e o jornalista Carlos Viana (PHS).
Michelle Bachelet
Quase dois anos depois de deixar o comando do Palácio do Planalto devido ao processo de impeachment do qual foi alvo, o “ibope” de Dilma Rousseff parece continuar alto, ao menos entre algumas personalidades estrangeiras. Nesse domingo, a ex-presidenta chilena Michelle Bachelet (2006–2010 e 2014–2018) defendeu a ex-colega brasileira e também Luiz Inácio Lula da Silva.
Em um discurso no Congresso Nacional de seu país, ela defendendo a democracia na América Latina e questionou, de forma implícita, os processos que levaram Dilma a perder o cargo em 2016 e Lula a ser preso há três semanas. “Existe um princípio-chave em todo o lugar, que são as urnas, onde está localizada a soberania popular. Muito amor a Lula e Dilma”, bradou a ex-governante de 66 anos.