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Economia Dinheiro esquecido: Banco Central revela que ainda há R$ 9,7 bilhões nos bancos; mais de 47 milhões de pessoas físicas têm direito a buscá-lo

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Deste total, R$ 7,58 bilhões são recursos de 47,4 milhões de pessoas físicas

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Deste total, R$ 7,58 bilhões são recursos de 47,4 milhões de pessoas físicas. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

O Banco Central (BC) informou nesta terça-feira (10) que ainda existem, nas instituições financeiras, R$ 9,7 bilhões em “recursos esquecidos” pelos clientes. O balanço considera valores contabilizados até abril.

Deste total, R$ 7,58 bilhões são recursos de 47,4 milhões de pessoas físicas e R$ 2,16 bilhões são valores de 4,29 milhões de empresas. O sistema do BC permite consultar se pessoas físicas (inclusive falecidas) e empresas deixaram valores para trás em bancos, consórcios ou outras instituições.

O prazo oficial para buscar os recursos teria, em tese, acabado em 16 de outubro de 2024. Entretanto, o Ministério da Fazenda informou que não há prazo para clientes resgatarem os valores nas instituições financeiras.

Como consultar

O único site no qual é possível fazer a consulta e saber como solicitar a devolução dos valores para pessoas jurídicas ou físicas, incluindo falecidas, é o valoresareceber.bcb.gov.br .

Via sistema do Banco Central, os valores só serão liberados para aqueles que fornecerem uma chave PIX para a devolução. Caso não tenha uma chave cadastrada, é preciso entrar em contato com a instituição para combinar a forma de recebimento. Outra opção é criar uma chave e retornar ao sistema para fazer a solicitação.

No caso de valores a receber de pessoas falecidas, é preciso ser herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal para consultá-los. Também é necessário preencher um termo de responsabilidade.

Após a consulta, é preciso entrar em contato com as instituições nas quais há valores a receber e verificar os procedimentos. Desde 27 de maio, o BC informou que é possível habilitar uma solicitação automática de resgate de valores a receber.

A novidade, segundo a instituição, a adesão ao novo serviço é facultativa.

Agora, quem quiser, pode automatizar as solicitações. Todas as demais funcionalidades do sistema continuam iguais.

“O propósito é facilitar ainda mais a vida do cidadão, que não precisará consultar o sistema periodicamente nem registrar manualmente a solicitação de cada valor que existe em seu nome”, informou o Banco Central, na ocasião.

Como habilitar

– Para habilitar, é necessário acessar o SVR com uma conta gov.br de nível prata ou ouro e verificação em duas etapas ativada.
– A solicitação automática é exclusiva para pessoas físicas e está disponível apenas para quem possui chave PIX do tipo CPF. Quem ainda não possui essa chave deve cadastrá-la junto à sua instituição financeira.
– O cidadão não receberá aviso do Banco Central quando algum valor for devolvido. O crédito será feito diretamente pela instituição financeira na conta do cidadão.
– As instituições financeiras que não aderiram ao termo de devolução via PIX continuarão exigindo solicitação manual. Isso também se aplica a valores oriundos de contas conjuntas.

Em fevereiro, o Banco Central mudou a verificação de segurança do Sistema Valores a Receber para evitar fraudes. O acesso continua a ser feito com a conta gov.br nível prata ou ouro. Mas o aplicativo passou a exigir duas etapas de verificação de segurança. Quem não tem o gov.br no celular, precisa primeiro baixar o aplicativo. Depois, é necessário preencher as informações e fazer a validação facial para liberar as duas etapas. O acesso ao sistema de valores é com o CPF e a senha. Em seguida, o sistema vai pedir um código de acesso que precisa ser gerado no aplicativo.

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