Quinta-feira, 08 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 8 de março de 2017
O diplomata João Almino é o mais novo imortal da ABL (Academia Brasileira de Letras). Ele foi eleito nesta quarta-feira (8), por unanimidade, para a cadeira de número 22, vaga do médico Ivo Pitanguy, morto em agosto do ano passado.
Votaram 23 Acadêmicos presentes e 10 por cartas. Além de Pitanguy, os ocupantes anteriores da cadeira 22 foram: Medeiros e Albuquerque (fundador) – que escolheu como patrono José Bonifácio, o Moço –, Miguel Osório de Almeida e Luís Viana Filho.
João Almino tem 66 e nasceu em Mossoró, no Rio Grande do Norte, em 1950. Além de romances, ele é autor de obras de história e filosofia política.
O autor é conhecido sobretudo pelos seguintes seis romances, aclamados pela crítica e cujas histórias se passam em Brasília: Ideias para onde passar o fim do mundo; Samba-Enredo; As cinco estações do amor; O livro das emoções; Cidade Livre e Enigmas da Primavera.
Todos esses livros, à exceção do segundo, receberam prêmios ou foram finalistas de prêmios literários. Entre os prêmios recebidos, incluem-se o Casa de las Américas 2003 (para As Cinco Estações do Amor) e o Zaffari & Bourbon 2011 (para Cidade Livre, que também foi finalista do Jabuti e do Portugal-Telecom).
Parte da obra de ficção está traduzida para o inglês, o francês, o espanhol, o italiano e outras línguas. Almino também autor de livros de ensaios de filosofia política ou de história, considerados referência para os estudiosos da democracia e do autoritarismo: Os democratas autoritários, Era uma vez uma constituinte, A Idade do Presente, O Segredo e a Informação e Naturezas Mortas.
Entre os ensaios literários incluem-se: Balanço Poético: Brasil-Estados Unidos; Escrita em Contraponto e O Diabrete Angélico e o Pavão.